O Festival Cine Tornado 2020, em parceria com o Spcine Play, está apresentando uma mostra com cinco documentários do cineasta Fernando Severo, três deles em co-direção com outros realizadores. Os filmes ficam em cartaz até o dia 17/12, com acesso gratuito na plataforma Looke através do link:
Fernando Severo é realizador de mais de quarenta filmes como diretor, roteirista e montador, que receberam dezenas de prêmios em festivais nacionais e internacionais. Foi diretor do Museu da Imagem e do Som do Paraná de 2011 a 2016. É doutorando e pesquisador em cinema, com diversas publicações e participações em eventos nacionais e internacionais nas áreas de audiovisual e comunicações. Dedica-se também a atividades didáticas, exercidas nas últimas décadas em instituições como a Universidade Estadual do Paraná, PUCPR, Universidade Positivo, Universidade Tuiuti e Centro Europeu.
Filmes da mostra:
A Polaca (2013, 70 min.)Uma original história de amor está por trás do quadro “A Polaca”, considerado pela crítica o melhor retrato brasileiro pintado na década de 1930. O filme entrelaça a história de seu autor, Guido Viaro, pintor italiano radicado em Curitiba e de sua musa de origem polonesa, Hedwiges Mizerkowski.
Festa de Separação (co-direção de Evaldo Mocarzel) (2012, 25 min.)O filme registra e expande o documentário cênico “Festa de Separação”, concebido e encenado pela atriz Janaina Leite o músico Fepa, discutindo os meandros de sua relação amorosa e o processo de separação do casal.
Helmuth Wagner – Alma da Imagem (co-direção de Ingrid Wagner) (2009, 50 min.)Radicado em Curitiba desde a infância, o fotógrafo catarinense Helmuth Wagner (1924-1988) deixou um extraordinário legado fotográfico sobre a natureza, a cultura e o povo do Paraná. Unindo perfeição e inovação técnica a um grande domínio da expressão artística, suas fotos influenciaram várias gerações de fotógrafos e lhe valeram inúmeras premiações nacionais e internacionais.
O Significador de Insignificâncias (co-direção de Diego Lopes) (2014, 15 min.)O multi-artista Hélio Leites une artes plásticas, poesia e performance para criar ações minimalistas de intervenção urbana. Chamado pelo poeta Paulo Leminski de “significador de insignificâncias”, recicla materiais destinados ao lixo e constrói com eles um universo próprio repleto de novos significados.
Xetá (2010, 20 min.)Durante o desordenado processo de colonização do noroeste do Paraná, nos anos 40 e 50, foi avistada uma população indígena que até então havia tido pouquíssimo contato com o homem branco. Em pouco tempo o povo Xetá foi expulso de suas terras e disperso para outros locais. A quase extinção dos Xetá acabou contribuindo para provocar um desastre ecológico irreversível na região.