O presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deve ter tomada algumas aspirinas para dor de cabeça após acordar e saber da vitória do direitista Donald Trump, do Partido Republicano, nos Estados Unidos, sobre a esquerdista vice-presidente Kamala Harris, do Partido Democrata, o petista sabe que o Brasil começará a mudar a partir de hoje.
A primeira decisão que ele deverá tomar será mexer na economia, com o dólar a seis reais e com a inflação em alta, deverá repensar o preço da gasolina, em torno de R$ 6,40 nos grandes centros e controlar os gastos públicos para diminuir a pressão no mercado financeiro.
O brasileiro não aceitou o imposto na taxa das blusinhas, o resultado das urnas nas eleições de outubro mostrou que Lula não pode governar para a bolha dele e vai se aproximar mais do “centrão” e rifar Geraldo Alckmin (PSB), considerando disputar o governo de São Paulo contra o governador de centro-direita Tarcísio de Freitas (Rep).
Também precisa acabar com a perseguição política contra os adversários, em especial os envolvidos nos protestos de oito de janeiro de 2023, que teve efeito contrário do projetado pelos conselheiros políticos, trouxe a classe média e parte da trabalhadora para outro Brasil, o da vingança, o da ameaça e o da injustiça.
A esquerda para diminuir o discurso da direita deve salvar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos próximos meses para disputar a eleição de 2026, trackings internos mostram que Michelle Bolsonaro (PL) é uma adversária mais perigosa, assim como candidaturas de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) e Ronaldo Caiado (UB) à presidência do Brasil.