Verônica Sterman, que atuou para deputada federal paranaense Gleisi Hoffmann e o ex-marido Paulo Bernado em casos envolvendo a Lava Jato, na época comandada pelo atual senador Sergio Moro (UB), foi indicada no final de semana para ministra do Supremo Tribunal Militar (STM).
Paulo Bernardo foi preso preventivamente em 2016, quando a Polícia Federal indicou um esquema de corrupção, com desvios de R$ 100 milhões, entre 2010 e 2015, durante o governo de Dilma Rousseff (PT).
A advogada Verônica Sterman alegou que a prisão era ilegal e pediu a revogação da prisão no STF (Supremo Tribunal Federal), o argumento foi aceito pelo ministro Dias Toffoli, ex-advogado do Partido dos Trabalhadores, que concedeu habeas corpus no dia 29 de julho de 2016.