domingo, abril 28, 2024
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InícioCâmara Municipal de CuritibaNúmero de candidatos vai diminuir nas eleições municipais de 2024

Número de candidatos vai diminuir nas eleições municipais de 2024

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As novas regras eleitorais aprovadas em 2021 pelo Congresso Nacional mudarão as eleições municipais para pior, fechando a porta para novas lideranças nascerem do nada, hoje os partidos que não alcançarem o coeficiente eleitoral estão ralados, porque irão precisar de mais votos para alcançarem cadeiras nas Câmara Municipais de todo o Brasil.

Somente as siglas que alcançarem 80% dos votos de legenda terão direito a entrarem na gangorra das sobras, mas o candidato para se garantir irá precisar de pelo menos 20% dos votos ao invés dos 10% para as legendas que chegarem ao número mágico.

Por exemplo, na eleição de 2022 o Podemos só emplacou um deputado federal, Deltan Dallagnol, mas poderia ter um a mais se o primeiro suplente, o atual deputado federal Luiz Carlos Hauly tivesse feito 20% do coeficiente eleitoral nas sobras, como não fez, a vaga foi para o PSD que conquistou oito cadeiras na Câmara Federal e tinha candidatos que atingiram a marca mínima.

No final do primeiro semestre, Luiz Carlos Hauly foi empossado como suplente com a cassação de Deltan Dallagnol porque a vaga era do Podemos e no caso, não há limitação de votos para ocupar o cargo.

Os votos dos escadinhas continuam contando para eleger o vereador que fizer o número de votos estipulados pelos deputados federais em 2021, lei que visa acabar com a maioria dos partidos.

Vale lembrar que o número de candidatos irá diminuir, até 2020 a regra era o número de vereadores mais a metade, o que dava um total de 57 concorrentes, agora em 2022, serão apenas as vagas de cada cidade, adicionando mais uma.

Por exemplo a Câmara Municipal de Curitiba tem 38 cadeiras, então as legendas podem lançar até 39 candidatos, mas não há mínimo, desde que respeitada a proporcionalidade de gênero, com um mínimo de 70 e 30%.

As restrições de votos farão com que os partidos escolham a dedos os pretendentes a político e beneficiará as legendas com os maiores fundos eleitorais.

A partir de agora os desconhecidos ou sem chances serão preteridos por figuras públicas conhecidas, com as redes sociais recheadas de seguidores.

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