Um almoço reunindo o presidente estadual do PT, Arilson Chiorato, do PDT, Goura Narataj e do PSB, Luciano Ducci, pode ter sido o primeiro passo para a formação de uma frente de esquerda em Curitiba e em todo o Paraná para ser testada nas urnas das eleições municipais de seis de outubro de 2024, o grupo abrangeria também o PCdoB e do PV, mas os presidentes dos partidos, Elton Barz e Raphael Rolim de Moura, não foram convidados para saborear o requintado prato.
A Rede e o PSOL que formam uma federação, não foram chamados para sentar na mesa de negociações, mostrando que a tentativa da frente de esquerda, reunindo o PT, o PDT e o PSB, está nascendo de cima para baixo, sem nem mesmo as participações dos presidentes das executivas municipais.
No PT o encontro irritou os petistas históricos, defensores de uma candidatura própria, hoje a legenda tem como candidatos ao Palácio 29 de Março, Tadeu Veneri, Carol Dartora, Ana Júlia, Renato Freitas e Requião Filho, entre outros.
Nas redes sociais, Goura Narataj vem se colocando como candidato do PDT, talvez para forçar uma aliança ou uma indicação a vice.
Luciano Ducci vem liderando as pesquisas entre os concorrentes de esquerda e hoje seria o nome mais forte da frente e o deputado federal já se manifestou pelo desejo de novamente disputar a Prefeitura de Curitiba.
Uma das cartas do PT se tornar coadjuvante na aliança seria o apoio à candidatura da presidente nacional Gleisi Hoffmann, para uma eventual disputa da vaga de Sergio Moro (UB), que tem a vida política prometida ao presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e possivelmente a cabeça de chapa para a eleição de 2026 ao governo do Paraná.
A esquerda do Batel que adora comer uma lagosta, como sempre ignorando os esquerdistas da periferia, que só são lembrados para trocar voto por linguiça com pão em época de campanha.