Alvaro Dias na linha de tiro acusado de receber recursos de Alberto Youssef

O jornal Folha de São Paulo publicou um artigo mostrando as ligações do senador paranaense Alvaro Dias (Pode) com o doleiro Alberto Youssef e o ex-secretário da Fazenda de Maringá Luiz Antônio Paolicchi (acusado de desviar milhões dos cofres municipais e assassinado em 2011), na eleição do senado, em 1998, pivô da Lava Jato e condenado por Sergio Moro, candidato do Podemos, à presidência da República, na eleição de dois de outubro de 2022.

Alberto Yousseff, símbolo da Lava Jato teria bancado parte da campanha do Senado, ocorrida em 1998, tinha Londrina como base das operações ilícitas, mesmo local onde Alvaro Dias se elegeu vereador em 68; depois deputado estadual em 1970; candidato derrotado à prefeitura em 1972 (pela sublegenda do MDB e quando José Richa foi eleito), a governador em 1994 e 2002 e onde até hoje vota.

As revelações atualizadas do caso deixam Sergio Moro em uma saia justa, assessores recomendaram a ele buscar um partido sem tanta tetra, como o União Brasil (UB), que já fez o convite, e o diassociaria do incomodo apoio de Alvaro Dias, em decadência política no Paraná e sem o apoio da maioria dos prefeitos das 10 cidades mais importantes do Estado, e do Podemos, legenda sem tempo de rádio e televisão, além de um fundo eleitoral magrinho.

O UB vem insistindo para que o ex-juiz da Lava Jato deixe o partido de Alvaro Dias, já que sem palanque e recursos em diversos estados a situação se complica para que ele chegue com competividade e alcance o segundo turno.

O assédio a Sergio Moro começou com uma visita do então deputado estadual Delegado Francischini (PSL) há alguns meses, quando o convite.

A intenção da sigla é montar uma chapa pura com a filiação de Sergio Moro e indicar Luciano Bivar como vice na chapa.