domingo, maio 5, 2024
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As vacinas e o imóvel de R$ 7 bilhões

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Angelo Rigon informa que no Twitter, o jornalista e escritor paranaense Alvaro Borba (Meteoro Brasil) explicou o que já se chama de golpe das vacinas superfaturadas e inexistentes tem a ver com um incrível imóvel avaliado em R$ 7 bilhões em Curitiba, que envolve um deputado maringaense:

“Max (Francisco Emerson Maximiano, dono da Precisa Medicamentos) é um cara que já teve várias empresas: quando uma delas era descoberta dando um golpe e surrupiando dinheiro público, ele abria outra e repetia o procedimento. Quem abria as portas do orçamento público pra ele? Consta que Ricardo Barros.

Mais recentemente, Max ganhou notoriedade pela precisa: meteu um golpe de R$ 20 milhões no Ministério da Saúde, superfaturou testes de covid no DF e ganhou uma grana, mas queria mais. Quando ficou claro que a grande oportunidade da pandemia seriam as vacinas, Max, Barros e seus fieis escudeiros dentro do Ministério da Saúde se prepararam para o que seria o negócio de suas vidas.

Eles fizeram parecer que trariam para o Brasil a vacina Covaxin. Acontece que a compra das vacinas era apenas uma desculpa pra mandar dinheiro público para Singapura e depois distribuir e lavar bem direitinho. Nós nunca receberíamos as vacinas. Um problema nesse rolo das vacinas: a Precisa queria abocanhar um contrato de R$1,6 bi, mas a empresa só tinha R$ 12 mi de capital. Sendo assim, ela não tinha como dar as garantias necessárias!

É aí que entra na jogada o FIB Bank, que seria controlado por um tal Marcos Tolentino, brother de Ricardo Barros. Prometo não entrar na zoeira do pessoal da quinta-série que apelidou a dupla de “Barros & Toletinho”. Detalhe improtante: Barros & Toletinho chegaram a visitar juntos o Senado, acompanhando atentamente as descobertas da CPI.

O papel do FIB Bank seria ressarcir o Ministério da Saúde caso a Precisa não cumprisse sua parte. Pra isso, o FIB precisaria mostrar que tinha grana, muita grana. Acontece que o patrimônio alegado pelo FIB Bank (que na real nem é oficialmente um banco) parece… digamos… suspeito.

A maior parte deste patrimônio é composta por um único imóvel de R$ 7 bilhões em Curitiba, Paraná. Se existe imóvel desse valor na cidade, eu não sei. E olhe que moro aqui. Seja como for, Toletinho logo estará depondo na CPI.”

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