quarta-feira, maio 1, 2024
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InícioGeralO exemplo de eficiência do conservadorismo humanista britânico

O exemplo de eficiência do conservadorismo humanista britânico

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* Ney Leprevost

Esta semana as imagens que emocionaram o mundo foram as dos idosos  tomando a vacina contra a Covid 19. Elas não vieram dos Estados Unidos, da China ou da Rússia.

O fato está acontecendo no Reino Unido, conhecido pela sua moderação  política e pela competência governamental.

A vacina, que por enquanto não deve ser usada por pessoas com grave  histórico de alergias, não é de esquerda e nem de direita. É da Pfizer,  indústria farmacêutica conhecida por operar verdadeiros “milagres”.

Como, por exemplo, a volta da vida sexual de milhares de idosos através  do seu produto mais famoso: o Viagra. Tenho muita esperança nesta vacina da Pfizer. Afinal, a empresa tem um  sólido nome a zelar, não brinca em serviço e milhões de euros estão em  jogo.

O fato do Reino Unido sair na frente, não surpreende.

Os britânicos sempre foram inovadores e, ao vencerem as duas Grandes  Guerras mundiais, já provaram que são um povo com extrema resiliência.

A política lá é parlamentarista. Quem toca o governo é o 1º ministro  auxiliado por outros ministros. Em sua maioria, eles são oriundos da  Câmara dos Comuns(o equivalente a Câmara Federal no Brasil).

Um ministério constituído de políticos tem mostrado muito eficácia ao  longo da história do Reino Unido. Afinal, como estão sempre disputando  eleições, eles tem que mostrar serviço na marra. Caso contrário, são  excluídos da vida pública.

A rainha exerce um poder apenas simbólico e moderador. Aliás, que mulher  extraordinária é a idosa e forte rainha da Inglaterra.

O sistema de saúde deles é, provavelmente, o melhor do mundo.

O Reino Unido não perde tempo com picuinhas. A única distração leviana  do seu meio político sãos os tabloides sensacionalistas que ganham  dinheiro invadindo a privacidade da família real que, aliás, parece  existir também para divertir a platéia enquanto os ministros trabalham.

O atual 1º ministro Boris Johnson é do partido Conservador; assim como  foi seu ídolo Churchill.

Na Inglaterra, Conservador tem C maiúsculo e é sinônimo de eficiência. E  tem que ser humano e solidário. Dialogar com os que pensam diferente.

Senão cai em desgraça como aconteceu com a ultra dedicada senhora  Thatcher. (Bem diferente da “direitopatia” populista que é proliferada  através das redes sociais nos países em desenvolvimento).

Churchill entrou para a história como um político competente,  carismático e pragmático que fez aliança até com Stálin pra derrotar a  excrescência nazista de Hitler e salvar o mundo ocidental na 2º Guerra  Mundial. É considerado um dos maiores estadistas da história.

Boris Johnson pela coragem e por apostar forte suas fichas na ciência contra a  Covid 19, corre o sério risco de ter seu nome inscrito entre os heróis  da humanidade ao lado de Churchill.

Cada líder escolhe o legado que quer deixar e luta por ele.

Que Deus dê ao mundo mais estadistas que tenham a vaidade de querer  estar entre os grandes benfeitores do planeta!

(*) Ney Leprevost Deputado Federal, é Secretário de Estado da Justiça  Família e Trabalho do Paraná.

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