A rede estadual de ensino passará a ter cerca de 250 escolas de Educação em Tempo Integral no ano letivo de 2023. O número será mais de três vezes superior ao de 2019 (73) e mais de quatro vezes ao de 2018 (56). Esses colégios fazem parte do programa Paraná Integral (que consiste em colégios totalmente integrais) ou do programa Integral + (em que algumas turmas dos colégios adotam o modelo).
No momento, o estado tem 167 instituições com o ensino em Tempo Integral, sendo 60 do Paraná Integral e 107 do Integral +, atendendo 40 mil estudantes em 103 municípios. Com a continuidade dessa expansão, o número de alunos e alunas deve ultrapassar os 60 mil. O modelo chegará a 150 cidades paranaenses em todos os 32 NREs (Núcleos Regionais de Educação).
Esse avanço foi feito mesmo em meio à pandemia, que impactou fortemente a educação, e quando as escolas foram reabertas, o ritmo foi acelerado. De 2021 para este ano, por exemplo, o número de instituições cresceu 80% e o número de estudantes atendidos dobrou.
“Essa é mais uma promessa cumprida e que vamos seguir avançando. Assim como outras modalidades que temos, o ensino integral é opção para os pais que desejam que seus filhos permaneçam mais tempo na escola, sob o cuidado dos profissionais, aprendendo mais e ampliando seus conhecimentos”, frisa o governador Carlos Massa Ratinho Junior.
Ensino Profissional – Com a matriz curricular já alterada desde o início deste ano devido ao início do novo ensino médio para a primeira série, a novidade para 2023 será o início do ensino profissional em tempo integral, algo inédito até então, com a oferta de sete cursos (itinerários formativos) em pouco mais de 40 colégios: Administração, Agronegócios, Desenvolvimento de Sistemas, Gastronomia, Marketing, Jogos Digitais e Formação de Docentes.
Tempo na escola – Nas escolas de Educação em Tempo Integral, os estudantes passam nove horas por dia no colégio: são nove aulas diárias de 50 minutos, uma hora de almoço e dois intervalos de 15 minutos, um pela manhã e outro à tarde. Durante esse período são servidas quatro refeições.
Ao todo a carga horária da matriz curricular é de 45 horas-aula semanais, ou 1.500 ao longo do ano, quase o dobro do ensino fundamental regular (800) ou 50% superior à do novo ensino médio (1.000).
Nas escolas do Paraná Integral a jornada ampliada também é aplicada ao professor, que cumpre todas as 40 horas semanais na instituição. Na prática, é mais tempo para planejar as aulas e criar estratégias interdisciplinares.
O modelo – Em 2019, além de planejar a expansão, a Secretaria de Estado da Educação e do Esporte (Seed-PR) criou uma nova proposta pedagógica e gestão para o integral, adotando o modelo da Escola da Escolha, também utilizado em outras unidades federativas e que conta com parcerias de institutos da sociedade civil.
Em resumo, o modelo funciona com o currículo integrado pelos componentes da BNCC (Base Nacional Comum Curricular) e uma parte de formação diversificada, oportunizando experiências contextualizadas ao estudante, considerando suas necessidades e interesses. Dentro disso entram disciplinas como Estudo Orientado, Práticas Experimentais, Protagonismo e o Projeto de Vida, na qual o estudante reflete sobre os seus sonhos, suas ambições e aquilo que deseja para a sua vida (neste ano, este componente também foi inserido no novo ensino médio).
Ou seja, a ideia é permitir que os estudantes tenham mais protagonismo na escola, entendendo melhor as referências sobre valores e ideais e sobre onde querem chegar e quem pretendem ser. Além disso, o modelo tem criado uma comunidade escolar mais participativa, com alunos, professores, diretores e pais construindo uma relação de mais confiança.
Ratinho Junior nos fez esquecer Beto Richa e Requião.
Isso aí, governador Ratinho Junior. Soca a bota!!!!
Parece maravilhoso?
Mas você sabia que estão fazendo isso para acabar com a inclusão?
Alunos que necessitam de terapias, como autistas, não serão mais aceitos na rede pública, visto que as terapias não justificarão as faltas.