A situação atual do pré-candidato Osmar Dias (PDT) lembra muito uma brincadeira de infância: o “lenço atrás” ou “corre cotia”.
Nessa brincadeira de roda, ninguém quer ficar com o lenço e se alguém recebe tem que logo dar um jeito de devolver ou passar para outra pessoa.
Dias parece ser o lenço da vez.
Ninguém quer ficar com ele.
A lista começa com o irmão, Álvaro Dias (Pode).
Pré-candidato a presidente, Álvaro já declarou várias vezes que não terá candidato a governador no Paraná.
Isso exclui Osmar.
Entre os partidos, a desistência começou com o PSB.
Liderado pelo deputado Luiz Cláudio Romanelli, o PSB do Paraná desistiu de apoiar o ex-senador para fechar apoio à governadora Cida Borghetti.
Na Assembleia Legislativa, o PSB faz parte da base de apoio do governo.
Em seguida, várias lideranças do Podemos, partido do mano, anunciaram apoio a Ratinho Júnior.
Ainda que não seja o apoio oficial, no mínimo, o Podemos está dividido.
Na semana passada foi a vez do Rede.
Osmar soltou nota dizendo que está em conversa avançada para ter o apoio do partido de Marina Silva.
Assim que a nota foi publicada em alguns blogs, a porta-voz do Rede Paraná, Valéria Guilherme, desmentiu a notícia de forma categórica: “não existe nenhuma conversa com o pré-candidato pedetista.
A Rede tem seu pré-candidato ao governo do Paraná, o Professor Jorge Bernardi”, destaca trecho da nota distribuída por Valéria.
Agora, o MDB de Roberto Requião anunciou que está procurando outras pré-campanhas para conversar e senador já subiu no palanque de Cida, em Mandaguari, no último sábado.
Sem os emedebistas, que tem tempo de rádio e TV no horário eleitoral gratuito, Osmar Dias fica ainda mais sozinho, com no máximo 40 segundos na telinha.