sexta-feira, julho 26, 2024
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Energia alternativa rumo à descarbonização da economia

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A administração Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) realizou um encontro para discutir as iniciativas e necessidades relacionadas à produção e distribuição de biogás e biometano em todo o Paraná, um importante passo rumo à descarbonização da economia e à promoção da sustentabilidade no setor agrícola.

Durante o encontro, foram destacados os avanços obtidos por meio de convênios destinados a fomentar a produção de energia por biogás/biometano, incluindo projetos para conectar redes de abastecimento da área agrícola ao Porto de Paranaguá e à rede de distribuição que serve Londrina e Maringá, com foco nos setores industrial e residencial.

Representantes da Secretaria de Estado da Indústria, Comércio e Serviços detalharam as adesões aos convênios ICMS 63/15, 112/13 e 151/21, que envolvem benefícios como crédito presumido em aquisições internas, redução de base de cálculo para saídas internas e isenção de tributos em investimentos para geração de energia elétrica a partir de biogás e biometano, impulsionando o setor privado.

A Companhia Paranaense de Gás (Compagas) apresentou avanços na ativação da primeira etapa dos Corredores Sustentáveis, um projeto que visa instalar pontos de abastecimento com gás (inicialmente natural, com foco em biometano) ao longo das principais rotas de acesso do interior do estado, de onde são exportados produtos do agronegócio para o Porto de Paranaguá, visando à progressiva substituição da frota.

A Compagas também atualizou sobre os projetos em andamento e os volumes oferecidos por futuros e potenciais produtores por meio das chamadas públicas que promove. Além disso, destacou os avanços no projeto de expansão da rede de distribuição de biometano em Londrina e Maringá.

O secretário do Planejamento, Guto Silva, explicou que esse grupo se reúne periodicamente com o objetivo de amadurecer os planos de energia renovável. “Um dos focos é voltado ao biogás e biometano, energia que escolhemos incentivar por sermos grandes produtores de proteína – do dejeto do frango, suíno e de grãos –, que pode e deve virar energia e, do outro lado, o hidrogênio renovável, que pode ser produzido por eles”, disse.

DESAFIOS – Entre as demandas levantadas durante o encontro, foram apontados os desafios de buscar a expansão da redução de alíquotas e redução de limites mínimos para comercialização, visando estimular a produção e baratear a distribuição do biogás e biometano. 

“O papel do Estado é criar um ambiente favorável para que empreendimentos de energia renovável possam florescer, porque temos todas as condições naturais e de matéria-prima para isso. Mas precisamos avançar algumas etapas e essa reunião visa que a gente possa, de forma progressiva, melhorar esse ambiente, para que possa gerar emprego, valor e dinheiro no bolso do produtor rural”, complementou Guto Silva.

“Queremos uma agricultura forte e, quando falamos em agricultura, falamos de agroenergia, porque as propriedades rurais passaram a ser – e serão cada vez mais –, além de produtoras de frango, de suíno, de grãos, grandes produtoras de energia limpa através da energia fotovoltaica e, sobretudo, da biomassa e biogás”, finalizou Guto Silva.

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1 COMENTÁRIO

  1. Norte e oeste do Paraná podem muito bem começar a implantação de fazendas fotovoltaicas pois ambas as duas macro regiões sofrem abundância em projeção solar durante os 12 meses do ano. Preciso que o Paraná se liberte da escravidão da caríssima energia elétrica produzida pela Itaipu que não verdade nunca serviu para fornecer energia barata ao povo do Paraná. Não passe de uma super pagadora de royalties aos municípios lindeiros e nada mais.

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