sexta-feira, maio 3, 2024
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TSE passa a ser vilão com cassação de Deltan Dallagnol

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A decisão da Justiça Eleitoral de terça-feira, de cassar o registro de candidatura do deputado federal e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Pode), causou furor nas redes sociais, paranaenses e brasileiros criticaram a imparcialidade do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), nos grupos de Whatsap o ministro Alexandre de Moraes foi o mais visado e passou a representar a encarnação do mal; na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) e em várias Câmaras de Vereadores as manifestações eram de indignação, apenas os poucos representantes de esquerda comemoraram.

No estaleiro, o deputado estadual Ricardo Arruda (PL) fez uma postagem dizendo “ser uma perda muito grande para a política brasileira e para as mais de 344 mil pessoas que concederam seu voto ao deputado federal. A cassação de Deltan Dallagnol é um absurdo” e isso é “o retrato de um país que pune quem combate a corrupção e tem como presidente um sujeito que liderou o governo mais corrupto da história, não tem como dar certo.”

O deputado estadual Denian Couto (Pode) foi ácido quando se manifestou sobre a decisão do TSE: “a bandalha comemora. Aqueles que se envolveram com corrupção, com lavagem de dinheiro…estão todos eufóricos e felizes”. E avaliou: “não é o Deltan que perdeu, coisa nenhuma. Quem perde é o Brasil. Quem perde é o Paraná. Quem perde é a moralidade na política”… “Lula escapou da inelegibilidade porque o processo da Lava Jato foi anulado e deveria ter sido julgado de novo, por um outro juiz. Mas, como tem mais de 70 anos, e o prazo cai, os crimes prescreveram”.  E cravou: “Então, é ficha Suja o Deltan e é ficha limpa o Lula. Em que momento o Brasil se perdeu? Em que momento o buraco que nós nos enfiamos chegou a esse ponto?”

O deputado Luiz Fernando Guerra (UB) também revelou não concordar com a decisão do TSE, por tirar um mandato de Deltan Dallagnol por uma teoria sem pé nem cabeça, com o intuito de dividir o Brasil ainda mais.

Mabel Canto, do PSDB, se mostrou indignada pelo o que ocorreu na terça-feira em Brasília e a quebra dos preceitos democráticos dos ministros do TSE.

No final da tarde, a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) tumultuou ainda mais a política paranaense ao tirar o mandato do Podemos, que seria de Luiz Carlos Hauly, o primeiro suplente da sigla, para Itamar Paim, do Partido Loberal, legenda do presidente de direita Jair Bolsonaro, um pastor nascido em Paranaguá, judicializando mais uma vez outra posição inesperada.

As previsões após a perda de mandato de Deltan Dallagnol nas redes sociais eram catastróficas, diziam que o Brasil está nas mãos de uma ditadura do judiciário e muitas vezes, chamavam para uma mobilização nas ruas de todo o país para pressionar o Judiciário rever a decisão errada do TSE, puxada pelo ministro Alexandre de Moraes

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