A decisão do Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR), de acatar recurso de cinco concessionárias que operaram o pedágio do Paraná entre os anos de 1997 a 2021, anulando o julgamento em que as concessionárias Econorte, Rodonorte, Ecovoia, Ecocataratas e Caminhos do Paraná de “inidôneas”, é uma afronta ao combate a corrupção no Paraná, as cinco agora podem entrar na corrida para ficarem com novas praças com contrato de 30 anos.
As empresas foram acusadas pelo Ministério Público do Paraná de pagar propinas a políticos e agentes públicos em troca de aumento de tarifas e cancelamento de obras previstas.
Segundo o conselheiro Nestor Baptista, que votou contra a mudança, os erros de cálculo geraram enriquecimento de R$ 9,9 às concessionárias, além de não realizarem obras previstas em contratos.
Ivens Linhares, Fernando Guimarães, Ivan Bonilha e Durval Amaral votaram para liberar empresas com pecados capitais contra o bolso do consumidor paranaense e Nestor Baptista e Artagão de Mattos Leão, contra.
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