terça-feira, abril 30, 2024
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Casa do Barão em tempo de turbulências internas

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O jornalista político Aroldo Murá, o Professor, conta que a apreciação crítica do atual comando da Associação Comercial do Paraná (ACP) nas Casa do Barão estava pronta para publicação para registrar que, enfim, a instituição acabara de retormar serviços de informaçõeds aos meios de comunicação. Olhamos como boa a iniciativa, embora saiba-se que dificilmente o trabalho de Pedro Chagas Neto pode ser “substituído”.

Pedro foi uma das vitimas da “degola “promovida por Camilo Turmina. Ao mesmo tempo, Turmina e seu staff imediato, resolveram contatar veículos e jornalistas donos de sites, para anunciar início de mídia de propaganda. Bom, muito bom, embora este site não se alinhará entre os que acatam a direta publicidade da ACP. Não nos interessa, hoje, vender espaço à ACP.

Ao mesmo tempo, nosso blog recebia esse texto que segue, redigido por um veterano colaborador da Instituição que, por oportuno e muito veraz, segue em anexo.

É assinado por “Um ex-veterano funcionário da ACP”.

“O maior legado da administração de Camilo Turmina na Associação Comercial do Paraná será a destruição”. A forte frase foi dita em confidência por um dos atuais vice-presidentes da instituição, que representa os comerciantes do Estado e resume os sentimentos dos colaboradores da instituição. Camilo não tem compromisso com seus pares de diretoria, a quem não escuta; não tem compromisso com os servidores da ACP, pois antes de assumir tratou de dispensar as maiores lideranças de cada setor e o resumo de tudo é desconstruir.

A ACP sumiu da mídia e ultimamente só vem sendo acionada quando o tema é de extrema importância. Ao contrário de seus antecessores, que se valiam das grandes qualidades profissionais do jornalista Pedro Chagas Neto, que ocupou o comando da assessoria de imprensa por mais de dez anos e foi dispensado sumariamente pelo atual presidente sem maiores explicações. Camilo menosprezou sua assessoria de imprensa a ponto de dispensar o qualificado profissional e hoje é um setor com pouca representatividade dentro da instituição. O resultado é o sumiço da ACP da mídia.

Quando se credenciou à presidência da ACP, Camilo Turmina contou com o apoio do presidente que encerrava seu mandato, Gláucio Geara e especialmente de dois vice-presidentes da instituição: Odone Fortes Martins e Airton Hack, que muito trabalharam para viabilizar a sua chegada ao poder. Foram deixados de lado na primeira oportunidade. Hoje, suas relações com os três maiores apoiadores estão estremecidas, por mais que ninguém queira confirmar.

CONSELHEIROS?

O atual presidente da ACP tem dois conselheiros a quem ouve: o coordenador jurídico Eduardo Stremel e o assessor da presidência, Lourival Brasil. Este último o grande articulador das ações mais criticadas por seus atuais vice-presidentes e pelos ex-ocupantes da presidência da instituição.

Já virou piada interna que as promessas de Camilo Turmina não têm nenhum valor. Ele esquece o que prometeu com a mesma velocidade que faz exatamente o contrário do que prometeu a colaboradores e vice-presidentes, sempre com o resguardo do fiel escudeiro Lourival Brasil, cujo grande trunfo para se tornar uma figura tão poderosa dentro da ACP é ser “irmão de maçonaria” de Turmina. Não se encontra um registro do dito cujo “gestor” nas redes sociais ou nos mecanismos de busca da internet. “É quase um fantasma, de quem pouco ou quase nada se ouviu falar antes de ingressar na Associação”, lembra outro descontente vice-presidente da ACP.

ECONOMIZAR, PRETEXTO

Sob o pretexto de economizar e cortar custos – algo que se ampliou com a epidemia da Covid-19 – e a queda no número de associados da ACP, Camilo destruiu vários setores da instituição. A parte de cursos ao associado, o setor de eventos e a própria assessoria de imprensa foram extintos ou se tornaram tão diminutos que praticamente nenhuma importância têm hoje em dia.

O atual presidente gosta de ser identificado como “um homem do povo” e sempre foi um crítico das gestões anteriores por gastar demais com eventos. Ele repetia sempre enquanto era candidato à presidência: “Quando eu assumir, a ACP vai deixar de ser um salão de festas”.

POPULISMO NA CASA

No melhor estilo dos gestores populistas, ele vendeu o carro que servia à presidência, transformou a garagem da ACP em ponto de atendimento do SCPC e cortou o quadro de funcionários pela metade. O que pode parecer austeridade, reduziu a Associação Comercial de tamanho, afastou-a do associado e da sociedade de forma geral. Com Camilo Turmina, a ACP diminuiu de importância e de tamanho na sociedade paranaense.

Numa instituição com 132 anos de história, que vinha funcionando em harmonia, que foi considerado um dos melhores locais para se trabalhar no Paraná e que vinha em franco crescimento, a gestão de Turmina será uma quebra em todos estes fatores.

INTRIGAS FATAIS

Hoje predominam as intrigas internas, a falta de união na atual diretoria, imperam as decisões monocráticas discutidas apenas com os assessores mais próximos e onde os atuais funcionários lamentam pelo fato de permanecerem em local tão insalubre para a saúde mental e com poucas perspectivas de mudança no curto prazo.

Os tempos de bonança na ACP se tornaram lembranças de quem os viveu. Hoje há pouco o que se comemorar.

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