A federação partidária ainda é um bicho de sete cabeças após a confirmação da união entre o PT, PCdoB e o PV, com o nome de Brasil da Esperança, que nos íremos descobrir como realmente irá funcionar na eleição de dois de outubro, por enquanto, parece maravilhoso para os pequenos partidos continuarem respirando, sobrevivendo as variações de humor do eleitorado, cansado das promessas das últimas décadas, sempre reagindo conforme a variação da economia e das pautas da situação e da oposição.
Mas no casamento nem tudo deve dar certo, por exemplo, no Paraná, os petistas querem os pedetistas Goura Narataj ou Gustavo Fruet para a vaga ao Senado Federal, em uma tática clara para enfraquecer a candidatura de Ciro Gomes a presidência da República, mas o PCdoB que deseja emplacar Elton Barz está sendo esnobado, e o Partido Verde quer emplacar Pietro Arnaud, ex-vereador de Ponta Grossa e Secretário Estadual de Assuntos Jurídicos da sigla.
Com tantos interesses em jogo, talvez o PCdoB e o PV consigam emplacar esses quadros na suplência, já que o PT parece ter interesse de chancelar um nome do próprio partido, que tanto pode ser Dr. Rosinha ou Angelo Vanhoni ou Paulo Opuszka.
Para a vice de Roberto Requião o problema é maior, o PDT não quer, mas pode pintar a chance para o PCdoB emplacar Elton Barz ou o PV, Pietro Arnaud, aí a corrida pelo Senado diminuiria a pressão, mas ambos os partidos querem mais espaço na chapa para compensar a segunda maior bancada na Câmara Federal, com 65 deputados federais, quatro a menos do PL, do presidente Jair Bolsonaro.
Esse Paulo Opuszka é uma liderança nova para acabar a velha dominada por Tadeu Veneri, Rosinha, Vanhoni, Verri, Gleisi.
PT é o partido do atraso e dos negócios não muitos bons para o brasileiro