quinta-feira, maio 2, 2024
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Na Prefeitura, a ordem é economizar para garantir R$ 1 bi no fim do ano

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O jornalista político e ex-professor da PUC-PR, Aroldo Murá informa que o secretário municipal de Planejamento, Finanças e Orçamento, Vitor Acir Puppi Stanislawczuk, avisou as demais secretarias e autarquias que o momento exige contenção de gastos. Puppi alertou que vai começar a raspar o tacho de todas as secretarias, tudo para garantir R$ 1 bilhão em salários, pagamento de 13º salário e terceiro de férias. O primeiro recurso extra é a segunda parte do 13º salário a ser pago ainda em novembro. São os mais de R$ 145 milhões, os quais Rafael Valdomiro Greca quer antecipar para agradar os comerciantes e injetar dinheiro na economia local. O alcaide calcula que o aporte de recurso vai melhorar o ânimo do comércio que já acredita em um Natal magro.

QUASE PARANDO…

Segundo o Índice de Confiança do Comércio (Icom), do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre), a previsão do comércio brasileiro é que esse Natal seja um dos mais fracos dos últimos 5 anos. “O alto grau de endividamento dos trabalhadores, inclusive dos servidores municipais, indica vendas miúdas e com crescimento achatado”, avalia diretor da Associação Comercial do Paraná, que prefere o anonimato.

Essa mesma percepção há dentro da secretaria Finanças. Puppi sabe que de novembro até fevereiro os gastos aumentam e a arrecadação cai. E além da segunda parcela do 13º salário, há na conta mais R$ 740 milhões em salários que vencem no início de dezembro e antes do recesso de fim de ano. A conta cresce, pois há também cerca de R$ 90 milhões em férias previstas.

Com essa enorme conta, o secretário de Finanças tenta equilibrar os gastos de custeio, salários e também os investimentos, além de provável esbanjamento a ser feito pelo prefeito. Nessa época do ano, o prefeito gosta de promover gastos surpresas para garantir a sua festa de Natal. Diante disso, Puppi já avisou que os gastos não previstos e também gastos que podem ser prorrogados serão refutados por sua equipe. Aos próximos, o secretário de Finanças avisa que o momento é de contenção e o único que poderá esbanjar é o prefeito. Os demais ficarão a água e pão.

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