Após a aprovação do auxílio que vai ultrapassar R$ 350 milhões até o final de dezembro, a bancada contrária ao prefeito Rafael Greca (DEM), na Câmara Municipal de Curitiba, está articulando uma Comissão Parlamentar de Inquérito para investigar os repasses para as concessionárias do transporte coletivo desde o início da pandemia de coronavírus, em março do ano passado.
Os vereadores estão desconfiados de que poderia haver turbinamento nos valores distribuídos nos últimos 19 meses, sem a necessidade.
Na gestão do ex-prefeito Gustavo Fruet (PDT) aconteceu a CPI da Urbs, onde os parlamentares apuraram que até mesmo assinatura de revistas e pagamentos para filhos de proprietários de ônibus que não trabalhavam, constavam na elaboração da planilha.
Dez vereadores votaram contra o repasse no primeiro turno.
Se o partido de Fruet fechar questão com penalidades para os dissidentes, 13 vereadores poderão assinar pela abertura da investigação.
Esses vereadores assinariam a petição pela CPI, chegando a onze: Flávia Francischini (PSL), Denian Couto (Pode), Amália Tortato (Novo), Dalton Borba (SD), Indiara Barbosa (Novo), Maria Letícia (PV), Noêmia Rocha (MDB), Professora Josete (PT), Professor Euller (PSD), Carol Dartora (PT) e Renato Freitas (PT).
Poderiam assinar: Eder Borges (PSD), Salles do Fazendinha (DC), João dos Cinco Irmãos (PSL), Sargento Tânia Guerreiro (PSL), Marcos Vieira (PDT) e Tito Zeglin (PDT).
Em Ponta Grossa, os parlamentares da cidade abriram uma CPI do transporte coletivo.
Passou da hora de fazer essa CPI, família Gulin não larga o osso!
A sociedade como um todo sofreram os efeitos da pandemia, quais os motivos de privilegiar apenas o transporte coletivo.
É preciso investigar, investigar é preciso.
Essa eu pago pra ver. Ônibus lotados sempre, passagem cara, tubos quebrados um monte de tempo esperando conserto. Uma grande mamata.