terça-feira, abril 30, 2024
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InícioGeralBike representa 6% dos deslocamentos em Maringá, Curitiba tem apenas 2%

Bike representa 6% dos deslocamentos em Maringá, Curitiba tem apenas 2%

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A Prefeitura de Maringá coletou dados inéditos da mobilidade urbana na cidade. Eles mostram que os investimentos em ciclovias são bem aplicados pela gestão do prefeito Ulisses Maia. A bicicleta representa 6% dos deslocamentos, o dobro da média nacional. Em comparação, Curitiba tem 2% de trajetos feitos por bikes. Considerando as cidades próximas, Sarandi e Paiçandu, também fonte de coletas de dados, o índice é ainda maior, 7%. 

O “trabalho” é a principal razão para locomoção com as bikes, sendo responsável por 52% dos 37,2 mil deslocamentos “Origem-Destino” registrados. Seguido de escola com 34%; compras e lazer com 5% e diversos com 8%. A média de viagem é de 35 minutos, sendo que 41% levam entre 16 e 30 minutos para percorrer seu trajeto.

Números e estatísticas são resultados das pesquisas realizadas pela Cidade Viva, empresa vencedora da licitação para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob). Dados foram coletados durante dois meses em 2020. Pedestres, ciclistas, motociclistas, motoristas e usuários do transporte coletivo falaram sobre sua rotina em período normal e também na pandemia de coronavírus.

“Embora o automóvel tenha maior representatividade nos deslocamentos, vemos que a bicicleta é bem expressiva na mobilidade de Maringá”, considera a coordenadora do PlanMob e gerente de projetos da Secretaria de Mobilidade Urbana, Elise Savi. “O transporte coletivo e o deslocamento a pé também têm representatividade. Por isso a importância de dar melhores condições para esses modais”.
Entre os fatores que colaboram para o amplo uso da bicicleta como meio de transporte em Maringá estão a economia no orçamento, disponibilidade de ciclovia, alternativa de transporte isolado durante a pandemia, cidade plana (sem muitas subidas e descidas), descontentamento com transporte coletivo, disponibilidade de bicicletários (ou paraciclos) por toda a cidade, entre outros. Sem contar que a cidade tem um velódromo e muitos esportistas ciclistas. Também é comum observar nas ciclovias a grande circulação de patinetes elétricos, meio de transporte sustentável.

 Os dados mais detalhados serão apresentados na audiência pública do Plano de Mobilidade Urbana (PlanMob) que será em 27 de julho, às 19h, em sistema híbrido (online e com presença restrita). 

INVESTIMENTO – Com fortes investimentos da atual gestão, a Semob informa que Maringá completa 41 quilômetros de ciclovias. O trecho mais novo é na avenida Riachuelo, Vila Operária, com quase um quilômetro entre as avenidas Laguna e Brasil, em fase de conclusão. Outros 15 quilômetros estão em estudo. A próxima ciclovia prevista será na avenida Tuiuti, do Contorno Norte até a avenida Brasil.
A Secretaria de Fazenda de Maringá informa que estão registrados na Prefeitura 629 empresas que trabalham com vendas de bicicletas, acessórios ou consertos de bikes na cidade. 

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