Ontem, aproximadamente 60% das lojas do centro de Curitiba estavam funcionando regularmente após convocação da Associação Comercial do Paraná na semana passada, o que levou a região a ficar novamente movimentada e agora a maior preocupação é com o aumento dos casos de coronavírus nos próximos dias, podendo levar a cidade a viver um ciclo de mortes desnecessárias devido a antecipação do fim do isolamento social.
Após o expediente, os ônibus, em número reduzido, circulavam lotados e sem o respeito da distância recomendada por médicos e sanitaristas.
Os hospitais estão perto de ficarem saturados – o Marcelino Champagnat, o Cajuru está encaminhado para outras unidades devido a superlotação – e o prefeito Rafael Greca (DEM) não aproveitou o tempo para preparar a infraestrutura de hospitais de campanha como em São Paulo, o que pode elevar o número de fatalidades a partir do fim do mês pela carência de leitos.
O comércio não está desafiando nada. Os comerciantes e seus colaboradores têm família para sustentar, têm contas para pagar e ninguém pode ficar em casa de braços cruzados esperando o tempo passar. O dinheiro não vai cair do ceu nem brotar em árvores. A vida não para, pena que alguns não perceberam isso.
10 Quando ainda estávamos com vocês, nós ordenamos isto: Se alguém não quiser trabalhar, também não coma.
11 Pois ouvimos que alguns de vocês estão ociosos; não trabalham, mas andam se intrometendo na vida alheia.
12 A tais pessoas ordenamos e exortamos no Senhor Jesus Cristo que trabalhem tranquilamente e comam o seu próprio pão.
(Carta do apóstolo Paulo aos tessalonicenses).
ACP fez uma aposta pesada!!!!
Quando os hospitais estiveram com as UTIs lotadas quero ver como vai ser a desculpa da ACP
Vidas serão desperdiçadas devido a esse ato sem significado
A ACP vai ter que assumir os erros quando a casa começar a cair
A ACP mandou carta até para o Greca. Eles terão uma parcela grande nas mortes que acontecerão.Tudo por ganância
Os prefeito das grandes cidades do Paraná pensam no cidadão, menos em Curitiba, onde o prefeito fica vendo a coisa acontecer.
É plausível abertura do comércio por razões econômicas e sobrevivência dos negócios, porém, nenhum negócio sobrevive sem pessoas, e colocarem a vidas em risco, é algo que deve ser ponderado sob o aspecto de monitorar o crescimento de infectados através de equipamentos, exames e intervenções hospitalares. Este é o ponto de equilíbrio que devemos buscar, antes de pensar somente no lucro. A vida é uma só