Não é apenas em Curitiba que o partido do presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva está passando por um processo interno de guerra declarada contra o Campo Majoritário, em Fortaleza, no Ceará; Belém, no Pará; Maceió, em Alagoas e Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, as tendências minoritárias estão em conflito com a CNB (Construindo um Novo Brasil), o grupo maior e que dita as regras dentro do Partido dos Trabalhadores e as outros só precisam concordar.
A deputada federal Carol Dartora (PT) da Democracia Socialista e o deputado estadual independente Renato Freitas (PT), que veio do Psol, se colocam como líderes do movimento, mas só base do papo furado da violência de gênero e do racismo político, conceitos novos para a falta de diálogo com todos os setores petistas.
O PT de Curitiba faz parte da Federação Brasil da Esperança, se a tese de Carol Dartora e Renato Freitas fosse vencedora, eles teriam que passar pelo crivo do PCdoB e do PV, simpáticos a candidatura de Luciano Ducci (PSB).
A confusão é grande porque os chamados radicais do PT buscam o protagonismo, pelo menos na mídia alternativa, para a reeleição em 2026.
Mas a vida segue e mais uma vez as tendências minoritárias do PT vai balançar a cabeça para as decisões do Campo Majoritário.
Em Belém, o prefeito Edimilson Rodrigues, do Psol, deverá ser o candidato com ajuda do PT, mas existe um movimento para apoiar o nome do MDB, o deputado federal José Priante, primo do governador Helder Barbalho.
Em Maceió, parte dos filiados quer dar as mãos para a escolha do senador Renan Calheiros, do MDB, ainda indefinido, mas o presidente estadual do PT, Ricardo Barbosa, tem vantagem.
Em Fortaleza: a deputada federal Luizianne Lins vem travando uma queda de braço com o presidente da Assembleia Legislativa do Ceará, Evandro Leitão, e deve sair vencedor.
Em Campo Grande o PT especula lançar Camila Jara, mas o deputado federal Vander Loubert quer uma aliança com o União Brasil.
O PT sempre foi o partido da encrenca, das falas que não entendemos e de muita briga.
que tristeza ver o nome do Renato Freitas, um homem digno, ao lado de uma sujeita que mais cedo ou mais tarde todo mundo sabe que vai acabar sendo presa pela Polícia Federal.