Tudo indica que dificilmente a Justiça Eleitoral do Paraná terá tempo para iniciar o julgamento do senador Sergio Moro (UB) em fevereiro. Para ser julgado, a corte do TRE-PR (Tribunal Regional Eleitoral do Paraná) precisa estar completo, mas o mandato do representante da classe dos advogados, Thiago Paiva dos Santos, chegou ao fim em 23 de janeiro, assim como dos juizes substitutos José Rodrigo Sade e Roberto Aurichio Junior, encerrados no dia 27 de janeiro.
O relator do processo, Luciano Falavinho, sugeriu a “primeira data possível” que deverá ser quando o quadro de juízes do TRE-PR estiver completo, provavelmente quando chegarem as águas de março.
Como haverá a designação de novos membros na corte eleitoral, há a possibilidade do processo de Sergio Moro ter pedido de vistas.
A cassação de Sergio Moro se for efetivada irá criar mais problemas para a esquerda, irá consolidar mais um mártir de centro, dando condições para a direita voltar a se agrupar em torno de bandeiras, para no futuro voltar com mais forças e podendo até mesmo criar pautas para a radicalização, prevendo retrocesso político pela efetivação de uma caça às bruxas, a exemplo do que acontece na Venezuela, de Nicolás Maduro.
O ex presidente Michel Temer (MDB) alfinetou a política de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e alertou que o presidente deve ter em mente ser um político como Gandhi e Nelson Mandela, não um Stalin, que perseguiu milhares de adversários.
Na verdade julgamento algum haverá… O acórdão já deve estar pronto, inclusive. Farão uma sessão plenária só pela obrigação legal. Mas Moro já deve começar a distribuição de currículos.