A deputada federal paranaense e presidente nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann, está se recuperando de uma cirurgia cardíaca e está se cuidando, mas tem muito tempo para pensar no futuro político e segundo fontes próximas, o objetivo dela agora é ocupar a vaga de Rui Costa (PT), no Ministério da Casa Civil do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), cargo ocupado por ela no governo de Dilma Rousseff (PT).
Mas para isso dar certo ela precisa que o senador paranaense Sergio Moro (UB) seja cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) ou pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nos próximos meses, aí ocorrerá uma eleição fora de época para vaga no próximo ano, caso Gleisi Hoffmann garanta nas urnas a cadeira, ela teria a faca e o queijo nas mãos para mudar de endereço, da Câmara Federal para o quarto andar do Palácio do Planalto.
Para conseguir o objetivo, assessores defendem que Gleisi Hoffmann acomode o petista Roberto Requião, como 1º suplente na futura chapa ao Senado, e evite o confronto nas urnas, afinal, com ambos candidatos a esquerda sairia dividida e ajudaria a decidir a vaga para a direita.
Gleisi Hoffmann então assumiria a Casa Civil, já que Rui Costa vem fazendo um trabalho que desagrada gregos e troianos, Roberto Requião assumiria a cadeira como senador e resolveria a divida da eleição de 2022, quando ele saiu na disputa pelo Palácio do Iguaçu.
Tem lógica. Se Requião e a Gleisi sairem a direita leva. Só não leva se os conservadores também se fragmentarem.