O Estado do Paraná tem uma densidade demográfica de 57,42 habitantes por quilômetro quadrado. O número é superior à densidade média brasileira, de 23,86 habitantes por quilômetro quadrado, e ligeiramente superior à média da região Sul, 51. Os dados são do Censo 2022, publicado neste quarta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Estado tem a 12ª maior densidade entre as unidades da Federação, apesar de contar com a 15ª maior área em extensão. Na liderança aparece o Distrito Federal, com uma densidade de 489,01. Entre os vizinhos do Sul, Santa Catarina ocupa o 8º lugar, com densidade de 79,49, e o Rio Grande do Sul, logo atrás do Paraná, está na 13ª posição, com 38,62.
Entre os municípios paranaenses, Curitiba apresenta a maior densidade demográfica, com 4.078,56 habitantes por quilômetro quadrado. A cidade apresenta a 23ª maior densidade do Brasil e a 7ª entre as capitais.
Entre 100 cidades mais densamente povoadas do Brasil, além de Curitiba, estão três cidades da Região Metropolitana da Capital e uma da Região Metropolitana de Maringá.
Pinhais, com uma densidade demográfica, de 2.086,76 habitantes por quilômetro quadrado, é a 61ª cidade mais povoada do Brasil. Na sequência, vem Fazenda Rio Grande, com uma taxa de 1.275,9, na 85ª posição; e Colombo no 95º lugar, com 1.174,49. Sarandi, na Grande Maringá, é a 97ª cidade mais povoada do Brasil, com 1.144,48 habitantes por metro quadrado.
Em contrapartida, a cidade menos povoada é Alto Paraíso, na região Noroeste, com uma densidade demográfica de 3,16 habitantes por quilômetro quadrado.
NA PRÁTICA – A densidade indica o grau de ocupação de um determinado espaço. Em tese, capitais e regiões metropolitanas se destacam, graças à verticalização da cidade.
De acordo com o secretário estadual das Cidades, Eduardo Pimentel, o Governo do Estado trabalha em parcerias com as prefeituras levando em conta as particularidades de cada uma. “Temos olhares diferentes sobre os diferentes. A situação da Capital e dos municípios da Região Metropolitana exige um olhar focado na questão do transporte coletivo, do zoneamento urbano, do meio ambiente e das soluções conjuntas em saúde e segurança pública”, destaca Pimentel.
“Obviamente, em Alto Paraíso, os problemas são outros. Mas nosso cardápio de obras e soluções de infraestrutura são pensados exatamente para contemplar dos mais povoados aos menos do Paraná”, diz.
Nesse momento, essas particularidades também estão sendo levadas em consideração para o novo Plano Plurianual do Estado. O PPA é o mais importante instrumento de planejamento de médio prazo do Governo do Estado, e é destinado a programar políticas públicas do Governo e ações de demais Poderes e órgãos constitucionais autônomos. Ele dura quatro anos e tem sua vigência iniciada no segundo ano do mandato do chefe do Poder Executivo, terminando no fim do primeiro ano de seu sucessor, justamente para que haja continuidade nos projetos iniciados.
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