Atualmente a federação do PCdoB/PT/PV busca um candidato à Prefeitura de Curitiba que não venha com pautas muito identitárias, pois só iria beneficiar a polarização entre o lava jatismo e o bolsanarismo raiz na capital do Paraná, mas alguém que possa defender o governo federal nas ações e nos embates; além de lá na frente, possa permitir uma frente maior, com uma possibilidade de apoiar outra candidatura caso esteja fora do segundo turno das eleições de outubro de 2024.
Na visão do campo majoritário, dois nomes saem com essa possibilidade neste período pré-eleitoral, o presidente do diretório paranaense, o deputado Arílson Chiorato, e o da municipal de Curitiba, Angelo Vanhoni.
Renato Freitas está praticamente descartado, muito radical e sempre buscando entreveros em todas as frentes.
Tadeu Veneri não conseguiria uma governabilidade caso chegasse a ser eleito.
Carol Dartora ainda carrega o ranço forte de querer dividir a cidade entre brancos e negros, mas isso é uma pauta perigosa e explosiva para 2024 e ajudaria separar ainda mais as diversas correntes políticas curitibanas.
Requião Filho está há pouco tempo no Partido dos Trabalhadores e ainda não cativou o campo majoritário, setores da sigla ainda não esqueceram as críticas ao presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva no início do ano, por não ter indicado o ex-candidato ao governo em 2022, Roberto Requião, para a presidência de Itaipu ou a da Petrobras.
A deputada Ana Júlia é considerada inexperiente e precisando de mais cancha para entender o processo político como um todo e também para não ficar presa aoenas a compromissos com grupos comandados pela ex-vice-prefeita Mirian Gonçalves (2013/2016) ou ao advogado Wilson Ramos Filho.