A política está se profissionalizando com as mudanças introduzidas a partir do governo do Partido dos Trabalhadores, os partidos com as novas regras estão ficando cada vez mais inchados, concentrando os recursos e decisões para poucos, além de diminuir as chances das minorias alcançarem o parlamento, principalmente após a criação do fundo eleitoral e o partidário (os recursos, distribuindo levando em conta apenas a representatividade na Câmara Federal, sem contar o número de cadeiras no Senado Federal, nas prefeituras e nos legislativos estaduais e municipais).
O atual sistema está desenhado para manter os mesmos e na maioria das vezes, os mais ricos, os exemplos estão na Câmara Municipal de Curitiba, o presidente Tico Kuzma (Pros) está há 18 anos no parlamento, Professora Josete (PT), Serginho do Posto (UB) e Beto Moraes (PSD) também; Sabino Picolo (UB) há 26; o decano Tito Zeglin (PDT) 34 anos; Mauro Ignácio (UB), Pier Petruzziello (PP) e Toninho da Farmácia (UB), há 10 anos; Noêmia Rocha (MDB), 14.
O atual sistema foi construído uma barreira para bloquear o surgimento e a consolidação de novas lideranças e terceiras vias, tantos nos parlamentos como nas disputas majoritárias.
A sub-representação é um perigo para a democracia e isso precisa acabar e isso vem acontecendo em Curitiba, Maringá, Londrina e Ponta Grossa, apenas citando as quatro maiores cidades do Estado.
A atualização de cadeiras nas Câmaras Municipais é legitima e precisa ser concretizada para a política não ficar mais chata do que está atualmente.
INFELISMENTE, É ESSE O MODELO POLÍTICO PROSTITUTO EM VIGOR NO BRASIL!!!
Democracia é o que menos interessa para os políticos profissionais… Tudo gira em torno das suas próprias reeleiçoes sempre.