O jornalista político Aroldo Murá informa que enquanto anuncia promoção de centenas de milhares de reais em prêmio, para os próximos meses, a Associação Comercial do Paraná vai endurecendo as possibilidades de diálogo com vista à eleição que em novembro definirá os novos dirigentes da ACP. Assim, na reunião do Conselho Superior, realizada quinta, dia 1-9, houve muito diálogo e nenhuma decisão inovadora. Antes, no meio da manhã, José Eduardo Sarmento, que encabeça a chapa oposicionista, teve encontro com o presidente Camilo Turmina e o escolhido para concorrer à presidência pelo bloco situacionista.
Entre “mesuras e reverências” – segundo uma língua afiadíssima do Conselho Superior, o três mantiveram-se firmes em suas posições: Turmina disse claramente que seu grupo vai partir para o bate-chapa, mesma conclusão de Sarmento, registrada hoje, 2, a este site. “Eu e Cristina estamos nessa luta”, disse Sarmento, sem maiores observações. Mas sem deixar, ao mesmo tempo, de transparecer um tom de confiança, já que sabe ter o apoio de todos os ex-presidentes da ACP.
“E quase zero oposição” – garante-me uma experiente analista do universo da Associação que os adversários da instituição acusam de “ter perdido representatividade nos últimos anos, perdendo associados e prestígio para diversas associações similares espalhadas pelo Estado” – crava um hábil contador que freqüenta o edifício da Rua XV.