A gestão de Rafael Greca (sem partido) vai entregar R$ 170 milhões para a concessionária de transporte coletivo em Curitiba, para enviar esse valor, a Secretaria de Finanças está precisando fazer um exercício para Hércules nenhum colocar defeito, se tira um pouco daqui, um pouco de cada lugar para fechar a conta e ainda sobrar um restinho para as obras que a cidade precisa, desde que não seja a conclusão da Linha Verde, aindaempacada.
Ontem, Rafael Greca admitiu que está com problemas na Central de Abastecimento do Armazém da Família, mas a culpa não é do administrador ou dos atos irresponsávei de passar mais da metade dos recursos para investimento em um ano, é da conjuntura econômica mundial, por fatores climáticos, aumento da demanda de alimentos, de combustíveis, preços das commodities, a guerra da Ucrânia e a inflação, quando deveria admidir o problema de caixa, agravada devido as políticas restritivas durante a pandemia, por dar mais de R$ 500 milhões para um setor enquantos os outros, pequenos, médios e microempresários agonizam pela falta de compreensão financeira e políticas de incentivo ao emprego.
Essa balela de encontrar culpados para não assumir os erros, pode agravar nas próximas semanas com as mudanças nas alíquotas de ICMS dos combustíveis, que caiu de 29 para 17%, o que pode retirar aproximadamente R$ 200 milhões dos cofres da prefeitura até o final do ano, praticamente a grana para o transporte coletivo.
