O resultado das eleições nas principais cidades do Paraná no dia 15 de novembro vai obrigar o ninho tucano passar por uma reformulação em cidades como Curitiba, Maringá e Londrina para evitar problemas na próxima eleição onde serão escolhidos deputados, senadores, governadores e presidente da República.
Na capital, sem nenhum eleito e com a provável saída de Edson do Parolin, o mais votado da legenda, com 3.760 votos, enquanto os demais 20 concorrentes do PSDB não ultrapassaram 600 votos, deverá provocar mudanças na direção municipal.
Na cidade canção, onde a sigla tinha candidato a prefeito, Evandro Oliveira, mas conseguiu apenas três postulantes à Câmara de Vereadores, o que demonstra a terra arrasada deixada após as denúncias contra o ex-governador Beto Richa, ainda filiado a legenda, pode mudar de mãos.
Em Londrina, melhor organizado e sem um nome para disputar a prefeitura, o vereador Amauri Cardoso, aquele do soco no deputado federal Boca Aberta (Pros), fez apenas 1.818 votos, mas os tucanos não fizeram legenda, também deve ter mudanças no diretório municipal.
O presidente Paulo Litro vai reunir a Executiva Estadual do PSDB para avaliar o resultado das urnas e projetar 2022, quem sabe, sem Richa, que sonha voltar a política na Câmara Federal.