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domingo, dezembro 22, 2024
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Proposta que autoriza 200 Colégios Militares avança na CCJ da Assembleia do Paraná

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A proposta que autoriza e regulamenta o funcionamento de até 200 Colégios Cívico-Militares no Paraná avançou em duas comissões temáticas na sessão plenária remota desta segunda-feira (21), na Assembleia Legislativa do Paraná.

Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), o parecer favorável ao projeto de lei 543/2020, do Poder Executivo, emitido pelo relator, deputado Delegado Francischini (PSL), foi aprovado após receber 44 votos a favor e seis contra. Com isso o voto em separado contrário apresentado pelo deputado Tadeu Veneri (PT) ficou prejudicado.

Já na Comissão de Segurança Pública, o parecer emitido pelo relator, deputado Coronel Lee (PSL), passou com 41 votos favoráveis e sete contrários 

No entanto, na Comissão de Finanças e Tributação da Casa, o deputado Arílson Chiorato (PT) solicitou vista ao parecer favorável à proposta emitido pelo relator, deputado Delegado Jacovós (PL). Na Comissão de Educação, o parecer favorável emitido pelo deputado Hussein Bakri (PSD), relator da matéria, recebeu pedido de vista do deputado Professor Lemos (PT).  

Ainda na sessão remota desta segunda-feira, foi aprovado, com 37 votos a favor e sete contra, um requerimento apresentado pela lderança do governo solicitando a tramitação do projeto em regime de urgência. Com isso, a proposta do Executivo retorna à pauta de votações nesta terça-feira (22) para a votação dos pareceres nas Comissões e também para ser votado em primeiro turno em sessão ordinária, e em segunda discussão durante sessão extraordinária.  

O presidente da Assembleia, deputado Ademar Traiano (PSDB), falou antes da sessão sobre a proposição do Poder Executivo. Ele afirmou que no início da tarde desta segunda-feira o secretário de Estado da Educação e do Esporte, Renato Feder se reuniu com os parlamentares para expor os principais pontos do projeto de lei 543/2020.  

“Ocorreu uma audiência com o secretário e deputados, em que ele fez uma exposição com o que se pretende. Acho extremamente importante. Quem tem que decidir sobre isso são os pais e alunos sobre as escolas. Não somente o professor sobre a sua vontade. Não vai se militarizar as escolas, é uma nova modelagem que terá a gestão da Polícia Militar, mas os professores serão os mesmos com um novo momento, em que toda a parte organizacional vai acontecer e a gestão será, claro, da área militar, até se pensando na disciplina e na hierarquia. É um momento novo e o Paraná não pode ficar distante disto” ressaltou Traiano.  

O projeto – A proposta do governo do Estado dispõe sobre a autorização e regulamentação do funcionamento de até 200 Colégios Cívico-Militares no Paraná. De acordo com o projeto do Executivo, a gestão compartilhada entre militares e civis vai ocorrer do 6.º ao 9.º ano do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. A implantação do modelo será de escolha livre da comunidade escolar por meio de consulta pública, em municípios com mais de 10 mil habitantes e que tenham ao menos duas escolas estaduais na área urbana; e em colégios com vulnerabilidade social, baixos índices de fluxo e rendimento escolar e que não ofertem ensino noturno.  

Ao estabelecer diretrizes para a gestão compartilhada por civis e militares em escolas estaduais do Paraná, a proposta determina os limites de atuação dos militares, bem como os direitos individuais e coletivos de estudantes e profissionais da Educação. “O modelo irá respeitar a ‘liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber’, o ‘pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas’ e o ‘respeito à liberdade e apreço à tolerância’”, diz a proposição.  

Segundo a justificativa que acompanha a proposta, o texto “dará a disciplina legal necessária à segurança jurídica do modelo de gestão cívico-militar, evitando confusões e excessos e garantindo que esse tipo de experiência cumpra adequadamente os objetivos a que se propõe”.  

Lei Aldir Blanc – Os parlamentares aprovaram em terceiro turno de votação o projeto de lei 544/2020, do Poder Executivo, que dispõe sobre a utilização dos recursos provenientes da Lei Federal 14.017/2020, a Lei Aldir Blanc, por meio do Fundo Estadual de Cultura do Estado do Paraná. Segundo a proposta, os recursos, na ordem de R$ 71 milhões, repassados pela União, serão utilizados para execução de ações emergenciais destinadas ao setor cultural durante a pandemia do coronavírus.    

Ainda segundo o projeto, as verbas serão destinadas à renda emergencial dos trabalhadores da cultura; ao pagamento de subsídio mensal para manutenção de espaços artísticos e culturais, micro e pequenas empresas, cooperativas, instituições e organizações culturais comunitárias; e para editais, chamadas públicas, prêmios, aquisição de bens e serviços vinculados ao setor para a manutenção de ações culturais.    

O texto avançou com uma emenda modificativa da Comissão de Constituição e Justiça, apresentada pelo deputado Delegado Francischini (PSL), determinando que poderão ser exaradas pelo Poder Executivo estadual regras próprias para utilização dos recursos financeiros provenientes da Lei Federal n. 14.017, de 2020, observados os critérios nela dispostos, para o Fundo Estadual de Cultura, diferentemente daquelas já existentes para o Programa Estadual de Fomento e Incentivo à Cultura – PROFICE.  

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