O Paraná alcançou no primeiro semestre de 2024 seu melhor desempenho nas vendas para os mercados do Oriente Médio, África e Sudeste Asiático, com a maior parte da produção escoada pelos portos do Estado.
Esse desempenho recorde em novas regiões se soma aos resultados positivos em mercados tradicionais, como China, Estados Unidos e Argentina. Assim, as exportações paranaenses totalizaram mais de US$ 11,5 bilhões entre janeiro e junho deste ano, sendo o quinto melhor resultado do país.
No Oriente Médio, bloco formado por 14 países, as exportações do Paraná somaram US$ 1,1 bilhão nos primeiros seis meses de 2024, um aumento de 46% em relação aos US$ 774,4 milhões registrados no mesmo período de 2023 e superando o primeiro semestre de 2019 (US$ 893 milhões), até então o melhor. Carne de frango e açúcar foram os principais produtos vendidos para a região.
O maior volume de transações comerciais foi com os Emirados Árabes Unidos, gerando US$ 279 milhões em receitas para o Estado no primeiro semestre de 2024. Em seguida, vêm o Irã com US$ 244 milhões, a Arábia Saudita com US$ 180 milhões e o Iraque com US$ 127 milhões.
Os produtos do agronegócio também tiveram peso relevante nas vendas paranaenses para a Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), composta por Singapura, Tailândia, Malásia, Filipinas, Mianmar, Brunei, Camboja, Laos, Indonésia e Vietnã. Com US$ 244 milhões em receitas, a Indonésia foi o maior mercado consumidor dos produtos paranaenses na região até a metade de 2024. Depois, aparecem Vietnã (US$ 196 milhões), Singapura (US$ 156 milhões) e Tailândia (US$ 120 milhões).
No total, os países que compõem a Asean adquiriram US$ 844 milhões em bens do Paraná entre janeiro e junho deste ano, 57% acima do valor contabilizado no mesmo intervalo de tempo em 2023, que foi de US$ 538 milhões. O resultado também é quase três vezes superior ao comércio com essa região no primeiro semestre de 2018 (US$ 308 milhões). O desempenho mais recente foi puxado, sobretudo, pelo comércio de soja em grão e açúcar.
No caso do mercado africano, as exportações estaduais saltaram de US$ 499 milhões para US$ 586 milhões no 1º semestre do ano, com destaque para o Egito, a África do Sul e a Argélia que atingiram US$ 112 milhões, US$ 83 milhões e US$ 71 milhões em compras, respectivamente. O recorde anterior tinha sido no primeiro semestre de 2022 (US$ 552 milhões). A carne de frango e o açúcar lideraram a pauta do comércio com o continente.