sábado, junho 29, 2024
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Governo publica indicadores de sustentabilidade por bacias hidrográficas

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O Governo do Paraná lançou uma nova publicação sobre sustentabilidade, elaborada pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Intitulada “Indicadores de Desenvolvimento Sustentável por Bacias Hidrográficas do Paraná 2022”, a publicação, que é quinquenal e está em sua quinta edição, inclui novos indicadores que abrangem as dimensões ambiental, social e econômica do desenvolvimento sustentável. Esses indicadores são apresentados em detalhes, sobrepostos às 16 bacias hidrográficas do Paraná.

A bacia hidrográfica é a unidade básica para a gestão de recursos hídricos e ambientais, uma vez que os elementos naturais estão interligados por um rio principal e seus afluentes.

Na dimensão ambiental, a nova publicação aprimora indicadores relacionados à qualidade e disponibilidade de recursos hídricos nas bacias do Paraná. O Índice de Qualidade das Águas (IQA), obtido de 183 estações de monitoramento no Estado e sistematizado pelo Instituto de Água e Terra (IAT), mostrou que 81,4% das medições foram classificadas como “boas”.

Quanto ao saneamento, a Sanepar informou que, em 2022, a cobertura com rede urbana de água atingiu 100%. A rede urbana de esgoto cobriu 80% das áreas atendidas, e 100% do esgoto coletado foi tratado.

No que diz respeito ao uso e cobertura da terra, mapeamento realizado pelo IAT em 2019 indicou que a agricultura ocupava 33,01% da área, florestas nativas 29,12%, pastagens/campo 25,32%, plantios florestais 6,47%, áreas urbanizadas 1,44% e várzeas 1,35%.

O indicador de vegetação nativa, divulgado pelo IAT em 2021, representava 29,59% do território paranaense. Aproximadamente 10% do Estado é protegido por Unidades de Conservação (UCs), com destaque para as bacias Litorânea (81,86%), Paraná 1 (54,08%) e Paraná 2 (46,56%), localizadas no Noroeste do Paraná.

Segundo o secretário do Planejamento, Guto Silva, pasta à qual o Ipardes está subordinado, os novos dados vão orientar a tomada de decisão do próprio governo e, naturalmente, serão instrumentos para que a sociedade também possa acompanhar a evolução na área. “Esses importantes indicadores de sustentabilidade vão balizar a tomada de decisão nossa, do ponto de vista orçamentário, orientando como serão investidos os recursos públicos. Além disso, abrem a possibilidade ao mercado de saber mais sobre a realidade do Paraná”, disse.

Segundo o secretário, a iniciativa se soma a outras que colocaram o Paraná como o Estado mais sustentável do Brasil, por três vezes consecutivas, no Ranking de Competitividade dos Estados. “Esse é um título que nos engrandece, que dá muita esperança, porque aqui é possível aliar desenvolvimento econômico e social com sustentabilidade, e os indicadores apresentados nos dão a demonstração desse progresso preservando o meio ambiente no Paraná”, ressaltou.

PIB VERDE – Em abril, o Governo do Estado lançou outro estudo desenvolvido pelo Ipardes com foco na construção de indicadores econômicos relacionados à cadeia produtiva que respeita e conserva a natureza: o PIB da Economia Verde Paranaense, baseado em dados de 2020. O índice traz dados que enfatizam a representatividade econômica desse estrato produtivo para além da sua importância em termos de sustentabilidade. Segundo o relatório, cerca de um terço do PIB estadual total (32,9%) está relacionado à Economia Verde, somando R$ 140,1 bilhões.

Entre as áreas que mais contribuíram para compor esse valor estão a Agropecuária (40%, ou R$ 56 bilhões), seguida do setor de Serviços (37%, ou R$ 51 bilhões) e da Indústria (23%, ou R$ 32 bilhões).

Participaram do evento os secretários estaduais do Planejamento, Guto Silva; da Agricultura e Abastecimento, Natalino Avance de Souza; do Turismo, Márcio Nunes; das Cidades, Camila Scucato; de Inovação, Modernização e Transformação Digital, Alex Canziani; da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros; o secretário do Codesul, Orlando Pessuti, e a equipe técnica do Ipardes.

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