O Hospital Materno-Infantil da Universidade Estadual de Ponta Grossa (Humai-UEPG) abriu dez leitos clínicos para atendimentos infantis, com a ampliação, a unidade hospitalar conta agora com 32 leitos pediátricos, sendo 12 cirúrgicos e dois para fototerapia, deixando a cidade autossuficiente na área e podendo oferecer atendimento para pacientes de Irati e Telêmaco Borba.
A unidade vem superando, todos os meses, os números de internamentos. Em abril de 2024, foram mais de 530 internações. A média mensal dos primeiros quatro meses do ano foi de 514 internações, superior às 500 registradas no mesmo período do ano passado. Além disso, o hospital vem realizando a cada mês 100 cirurgias em crianças e adolescentes para procedimentos de média complexidade. A média de nascimentos no Humai é de 250 bebês por mês.
Além de aumento de internamentos, a ampliação de leitos faz frente à elevação da demanda que costuma acontecer no inverno, quando há mais casos de síndromes respiratórias, como gripe, pneumonia, asma e Covid-19. Assim, após autorização da Secretaria da Saúde (Sesa-PR), o Humai incrementou a oferta de leitos pediátricos. Os dados de anos anteriores demonstram que há um aumento significativo nas internações nas clínicas pediátricas do Humai nos meses de abril a agosto.
CIRURGIAS – Até 2019, no Centro Cirúrgico do antigo Hospital da Criança, eram realizadas cerca de 40 cirurgias por ano. Hoje, são cerca de 100 cirurgias todos os meses, atendendo a dez sub-especialidades pediátricas.
O Humai atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) pacientes de três Regionais da Saúde: a 3ª RS, com sede em Ponta Grossa; a 4ª RS, sediada em Irati; e 21ª, em Telêmaco Borba, somando mais de 1,2 milhão de pessoas nesta área de abrangência.
MATERNIDADE – O Humai conta, ainda, com o principal centro obstétrico dos Campos Gerais, com uma atuação fortemente voltada à humanização do atendimento. Na maternidade, em que são atendidas gestantes de risco habitual (baixo e médio), nascem cerca de 250 crianças por mês, sendo 55% em partos normais. A taxa supera a média brasileira, que é de 40%.
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