O primeiro dia de julgamento do senador paranaense no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) foi animador para Sergio Moro (UB), o relator Luciano Falavinha votou pela absolvição e agora faltam três votos (do total de mais seis) para escapar da degola política em primeira instância, a corte suspendeu a sessão a pedido do desembargador José Rodrigo Sade, uma sinalização de que ele poderá apresentar um voto contrário.
Luciano Falavinha justificou o voto enumerando três pontos principais: falta de planilha para se saber se houve benefício efetivo; não ficou claro de que Sergio Moro queria disputar o Senado Federal quando estava em campanha para a presidência; de que todos os gastos foram realizados no Paraná, estado pelo qual o ex juiz foi eleito.
Sergio Moro teve gastos maiores porque desejava disputar a presidência, só abriu mão da candidatura porque dirigentes do Podemos optaram em aplicar o fundo eleitoral na chapa de deputados federais, fator de distribuição do fundo partidário.
Antes de se filiar ao Podemos, Sergio Moro havia negociado com Alvaro Dias para disputar o Senado caso não pudesse disputar a presidência, mas o então homem forte do partido voltou atrás e desistiu de abrir mão da candidatura, levando o atual senador a ir para o União Brasil.
No julgamento, José Rodrigo Sade (indicação feita pelo quinto constitucional) será o primeiro apresentar o voto; depois será a vez da desembargadora Cláudia Cristina Cristofani; Julio Jacob Junior será o terceiro a justificar o voto; depois será a vez de Anderson Ricardo Fogaça, Guilherme Frederico Hernandes Denz e o último será o presidente do TRE-PR, Sigurd Roberto Bengtsson.
Tomara que seja absolvido, pois por abuso de poder economico para eleições, teriam que julgar muitos, senão todos politicos por este motivo.
Sergio Moro vai se livrar, a República de Curitiba vai agradecer
Ainda faltam seis votos. O Sergio Moro ainda pode levar uma invertida na corte