Rafael Greca é inimigo da música curitibana

O prefeito de Curitiba pretende acabar com o Teatro Universitário de Curitiba, o famoso TUC, um dos patrimônios históricos da música underground curitibana, nesse espaço passaram poetas, bandas e figurinhas carimbadas do rock curitibano como Ídolos de Matinée, Abadia, Contrabanda, A Chave, Blindagem, Ivo Rodrigues, Riot Revolver, Bad Folks, Garotos Chineses, Estação no Inferno, Sick Sick Sinners, Égide, Orquestra Fiorenta, CWBilly’s, Chernobillies, Góticos 4 Fun, Plêiade, Javalis do Pântano, Riot Revolver, Sara 572, Kompressores, Supernovos, Biotonix, Trem Fantasma, Ultrasomcwb, Fazendeiro Joe, Zumbilly, Ovos Presley, Three Bop Pills, Chill On, Garotos Chineses, Marcos Coelho, Tatara, Cabelo, Sergio Viralobos, Carlos Virallobos, Sergio Arzua, Walmor Frank, Thadeu Wojciechowski, Samuel Lago, Roberto Prado, Marcos Prado, Solda, Mola Jones, Debbie Lloyd, Bya Lloyd, Rogério Franzini, Renato Incesto, Rodrigo Homem, Abonico Smith, Paulo Leminski, Leozi Zilli, Xandi da Cuíca, Léo Fé, Ricardo Salmazo e até mesmo este que vós fala, Fernando Tupan.

O espaço não foi apenas local para bandas de garagem, mas também de teatro, muita gente se apresentou por lá, como José Maria Santos, Danilo Aveleda e seu Diário de um Louco, Lineu Portela, Eddie Franciosa, entre outros.

Rafael Greca pode até querer acabar com a memória curitibana do TUC, tentar apagar a recordação do clube de xadrez, da banca do Seu Mello, da Loja de Discos do Cacá, mas todas essas memórias jamais serão apagadas para as futuras gerações de curitibinhas porque ajudarão a construir a nova música curitibana, paranaense e brasileira, a nova poesia e a solidificar o teatro paranaense.

Todas as memórias sobreviverão e as futuras gerações saberão como Rafael Greca conspirou contra a música local.

Curitiba precisa de espaço para surgimento de novos grupos, cantores e atores e não um trator destruíndo as paredes do espaço cultural de 50 anos de cultura.