Alguns sites radicais vêm insistindo de que o ninho tucano irá participar da Frente Progressista de Esquerda na eleição municipal de seis de outubro, em Curitiba, mas nas internas o acordo está complicado, filiados do PSDB querem distância dos petistas, pelo menos na capital do Paraná, até admitem uma aliança com o PSB, de Luciano Ducci, sem o fardo da herança de Luiz Inacio Lula da Silva (PT) e Gleisi Hoffmann (PT), considerados adversários políticos por mais de 20 anos.
O deputado federal Beto Richa sabe o que significaria dar as mãos para a esquerda neste momento de transição e de perseguição política, o Paraná é composto por uma ampla maioria de direita e de centro e seria um desastre, focando no futuro, na eleição de 2026, levando o PSDB a ser um puxadinho do PT.
Hoje, o melhor caminho para o PSDB seria reconstruir a sigla e marcar posições nas sete cidades onde ocorrerão segundo turno, Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa, Cascavel, São José dos Pinhais e Foz do Iguaçu.
O problema do ninho tucano hoje é que precisa combinar com o Cidadania, partido com um pé na esquerda, que faz parte da federação com o PSDB.