O atual prefeito de Curitiba está dando combustível para a oposição na eleição de seis de outubro de 2024, Rafael Greca quer deixar encaminhado o novo edital de licitação para o transporte coletivo e estranhamente colocou o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) na jogada, para dar credibilidade ao processo que será decidido pela Urbs, com ajuda do Ippuc.
O primeiro a se manifestar nas redes chamando a atenção que a licitação deverá ser feita apenas pelo próximo prefeito foi o presidente estadual do PCdoB, Elton Barz e integrante da Federação Brasil da Esperança que reune o PT e o PV: “Rafael Greca está se esquecendo que o mandato dele termina no próximo ano e a proposta a ser analisada deve ser apresentada pelo próximo prefeito e as prioridades poderão mudar se for Luciano Ducci (PSB) ou se for o Eduardo Pimentel (PSD) ou o Zeca Dirceu (PT) ou o Ney Leprevost (UB).
Para Elton Barz, Curitiba tem que pensar em oferecer um transporte coletivo mais barato, “da maneira que a Prefeitura está sugerindo poderá manter a tarifa alta e a mesma concessionária. Vale lembrar que a capital do Paraná tem um transporte público ineficiente e foge dos objetivos sociais.”
O presidente do PCdoB entende que o BNDES vai financiar a contratação de uma empresa para encaminhar as pretensões da administração Rafael Greca, onde as digitais serão da Urbs e do Ippuc.
“O edital de licitação será lançado em 2025 e o processo decidido apenas no segundo semestre, o que pode beneficiar indiretamente na manutenção da mesma concessionária, afinal serão adquiridos 70 ônibus elétricos para subsidiar o sistema, com um custo de R$ 200 milhões, para pouco mais de um ano e meio de contrato”, opina Elton Barz.
A manifestação da Prefeitura de Curitiba é de que vai exigir uma frota de ônibus com pelo menos 33% com zero de emissões de gás carbônico até 2030 e 100% em 2050.
Segundo informações da prefeitura, “dos 15 milhões de passageiros por mês que utilizam o transporte da capital, 3,2 milhões são da Região Metropolitana, que entram no sistema sem ter que pagar uma nova passagem. São 22 terminais de integração, 244 linhas urbanas, 62 linhas metropolitanas que integram com o sistema e três linhas mistas (urbanas e metropolitanas). A frota é de 1,1 mil ônibus”.
Nos últimos 10 anos o sistema perdeu 30% dos passageiros e a tendência é perder ainda mais com o custo alto da passagem e a ´popularização do transporte alternativo.
No mínimo o edital dessa licitação já foi todo preparado e direcionado as mesmas empresas e grupos não abrindo brecha para que nenhum candidato de fora do clube dos Gulins tenha a menor chance.
Em Curitiba pode ter ÔNIBUS diesel, ÔNIBUS elétrico, ÔNIBUS solar, ÔNIBUS a gas, ÔNIBUS pra cima, ÔNIBUS pra baixo, ÔNIBUS saindo, ÔNIBUS entrando, ÔNIBUS parado, ÔNIBUS andando, ÔNIBUS curto, ÔNIBUS comprido, ÔNIBUS redondo, ÔNIBUS quadrado, ÔNIBUS voador, ÔNIBUS submarino, pode ter ÔNIBUS de qualquer jeito, mas sempre tem que ter ÔNIBUS, ÔNIBUS, ÔNIBUS, ÔNIBUS, ÔNIBUS e mais ÔNIBUS. Ninguém mexe no império do ÔNIBUS!!!! Que praga!!!!