domingo, abril 28, 2024
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
InícioAssembleia Legislativa do ParanáCCJ da Alep aprova projeto para proteger crianças de exposição abusiva na...

CCJ da Alep aprova projeto para proteger crianças de exposição abusiva na internet

spot_img

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Assembleia Legislativa do Paraná aprovou proposta que visa proteger crianças e adolescentes do uso abusivo de conteúdo digital. Além disso, a proposta oferece orientações para direcionar ações para a família, estado, entidades privadas e sociedade civil sobre a utilização de telas digitais e seus respectivos conteúdos, como redes sociais e serviços de streaming.

O projeto de lei 349/2023, de deputado Evandro Araújo (PSD), estabelece diretrizes para a promoção e proteção dos direitos de jovens relativos à exposição de telas digitais e acesso aos respectivos conteúdos. A proposição recebeu parecer favorável na forma de um substitutivo da relatora, deputada Flavia Francischini (União), e foi aprovada por unanimidade.

O projeto afirma que é dever da família, da sociedade e do Estado promover e proteger os direitos das crianças e adolescentes em relação à exposição e uso de telas digitais e acesso aos respectivos conteúdos, tais como redes sociais, serviços de streaming e programação audiovisual. Este dever, diz o texto, deve ser compartilhado com as organizações da sociedade civil, os grandes grupos de mídia, as plataformas digitais e as agências de publicidade.

Desta forma, deve-se propiciar ambiente que garanta o desenvolvimento integral de crianças e adolescentes. Para isso, diz a matéria, pais e cuidadores deverão ser informados sobre a importância do papel de mediador quanto à exposição e acesso às telas digitais e conteúdos midiáticos. Também deverá ser informado sobre as ferramentas de filtragem e bloqueio de conteúdos e sobre a classificação indicativa dos conteúdos.

O texto diz que, caso o ato de informar seja realizado pelo poder público, estes deverão ser feitos durante reuniões escolares; comunicados enviados junto ao boletim escolar; ou estratégias a serem implementadas em eixos de intervenção nas áreas da assistência social, educação e saúde. A matéria determina ainda que o estado também tem o dever de proteção e promoção dos direitos da criança e do adolescente em relação à exposição de telas digitais, implementando políticas públicas que visem o treinamento de profissionais sobre diretrizes para a exposição saudável aos conteúdos digitais. Além disso, o poder público deve implementar políticas de orientação.

Por fim, o projeto de lei afirma que entidades privadas relacionadas ao oferecimento de conteúdo digital deverão garantir acesso adequado a conteúdos digitais para as crianças e adolescentes com deficiência; combater a comercialização indevida de dados obtidos a partir do rastreamento de hábitos e preferências, podendo ser responsabilizadas; evitar e combater violência e discriminação; além de disponibilizar ferramentas de filtragem e bloqueio de conteúdos.

Demais matérias

Os deputados também aprovaram o projeto de lei 46/2023, do deputado Matheus Vermelho (PP), que dispõe sobre a proibição da retenção de macas das ambulâncias e unidades móveis de atendimento de urgência. A medida determina que hospitais públicos ou privados, Unidades de Pronto Atendimento (UPA’s), Prontos Atendimentos (PA) e outros estabelecimentos de saúde congêneres ficam proibidos de reter macas das ambulâncias do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e de outras unidades móveis pré-hospitalares utilizadas no socorro e remoção de pacientes.

O texto diz que isso só poderá ser feito em caso de estado de emergência, calamidade pública ou pandemia reconhecida por decretos. A proposta determina ainda que a infração da Lei resultará em multa no valor de R$ 3 mil, a ser corrigido anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Avançou ainda na CCJ o projeto de lei 477/2022, da deputada Cristinha Silvestri (PSDB), que institui o Caminho das Cachoeiras Centro-Sul/Sudeste como rota turística do Paraná. O trajeto fica nos municípios de Guarapuava, Prudentópolis e Turvo, onde estão localizadas 14 cachoeiras e saltos.

Entre eles, o Salto São Francisco, que é o mais alto da região sul do Brasil, com aproximadamente 196 metros de queda livre. Para a parlamentar, a criação da rota vai incentivar passeios turísticos no Estado, divulgar belezas naturais, além de fomentar o desenvolvimento local e a preservação da natureza.

Também foram aprovados o projeto de lei 040/2023, de autoria do deputado Thiago Bührer (União), que institui bimestralmente o Dia da Prática Esportiva nas escolas públicas do Paraná; e o projeto de lei 640/2023, do deputado Gugu Bueno (PSD), que denomina Horalino Bilibio, o trevo localizado no quilômetro 573 da BR-277, no município de Cascavel.

Emendas

Na forma de um substitutivo geral, os parlamentares aprovaram ainda três emendas de plenário ao projeto de lei 257/2021, de autoria do Poder Executivo, que dispõe sobre a gratuidade ou desconto na aquisição de bilhetes de passagem de transporte em linhas coletivas intermunicipais às pessoas idosas que cumpram os requisitos estabelecidos em Lei. O substitutivo reuniu a três emendas, incorporando-as ao texto. A iniciativa visa assegurar o benefício para pessoas com idade igual ou superior a 60 anos e com renda igual ou inferior a dois salários mínimos. A medida amplia os direitos já previstos no Estatuto do Idoso (Lei federal 10.741/2003).

Também avançou uma emenda de plenário ao projeto de lei 75/2023, do deputado Evandro Araújo (PSD) e da deputada Maria Victoria (PP). A emenda altera a redação da proposta, que denomina a PR-455, no trecho que liga Marialva a Aquidaban, como rodovia “Rodovia Tancredo Neves – Agostinho Garbugio”.

Vista

Formulado pelos deputados Gugu Bueno (PSD) e Luiz Claudio Romanelli (PSD), um pedido de vista adiou a discussão do projeto de lei 682/2023, do deputado Evandro Araújo (PSD), que disciplina a utilização de celulares e outros dispositivos tecnológicos pelos alunos da educação básica nas unidades escolares da rede pública e privada da educação básica do Paraná.

O debate do projeto de lei 774/2019, da deputada Cristina Silvestri (PSDB), também foi adiado depois de pedido de vista dos deputados Hussein Bakri (PSD) e Paulo Gomes (PP). A proposta estabelece os procedimentos básicos a serem adotados nas delegacias de polícia nas hipóteses de atendimento as mulheres vítimas de violência no Estado do Paraná.

Rejeitado

Após receber parecer contrário da relatora, deputada Flávia Francischini (União), o projeto de lei 20/2023, da deputada Cristina Silvestri (PSDB), foi rejeitado pelos parlamentares devido à ilegalidade e inconstitucionalidade. O texto pretendia alterar artigos da Lei n° 18.700/2016, que proíbe a revista íntima nos visitantes dos estabelecimentos prisionais.

Utilidade pública

Por fim, foram aprovados o projeto de lei 575/2019, do deputado Evandro Araújo (PSD), que concede título de utilidade pública à Associação de Capoeira da Região de Ibiporã; projeto de lei 659/2023, do deputado Professor Lemos (PT), que concede título de utilidade pública à Associação dos Agricultores Familiares do 19 de junho, em Cândido de Abreu; projeto de lei 679/2023, do deputado Matheus Vermelho (PP), que concede o título de utilidade pública à Associação de Vôlei de Quedas do Iguaçu; e projeto de lei 735/2023, da  deputada Luciana Rafagnin (PT), que concede o título de utilidade pública à Associação das Mulheres do Café do Norte Pioneiro do Paraná, com sede no município de Pinhalão.

Notícias Relacionadas

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

spot_img
spot_img
spot_img
spot_img
spot_img

Notícias Recentes

- Advertisment -