domingo, abril 28, 2024
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Incentivo atraiu R$ 6,1 bi em investimentos ao Paraná no 1º semestre

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O Paraná atraiu R$ 6,16 bilhões de investimentos privados no primeiro semestre do ano pelo programa Paraná Competitivo através da Invest Paraná, agência de negócios do Governo. O montante se refere a 47 empresas – em especial industriais –, que vão gerar 12,1 mil novos empregos em 24 municípios paranaenses nos seis primeiros meses do ano.

Pelo Paraná Competitivo, a Invest Paraná encaminha para validação da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) solicitações de benefícios fiscais sustentados por lei e sem renúncia fiscal para empresas que queiram se instalar ou expandir a operação no Estado. Os incentivos pleiteados são avaliados levando-se em conta as prioridades da gestão estadual, como o tipo de investimento, o setor econômico, a quantidade de empregos que serão criados, impactos econômicos e sociais, bem como aspectos de sustentabilidade e o grau de inovação da atividade.

O objetivo do programa é tornar o Paraná mais atrativo para novos empreendimentos e, assim, gerar desenvolvimento econômico e social a partir da geração de empregos e renda. Nem todos os investimentos passam necessariamente pelo Paraná Competitivo.

O secretário estadual da Indústria, Comércio e Serviços, Ricardo Barros, avalia que o ambiente de negócios favorável fez o Paraná ter bom resultado nos primeiros seis meses do ano, além da infraestrutura adequada e mão de obra qualificada.

Março foi o mês que mais captou investimentos ao Paraná até aqui em 2023. Nesse mês, o Estado recebeu R$ 1,7 bilhão de investimentos de grandes empresas, o que criou 2,6 mil novas frentes de trabalho.

Entre os investimentos garantidos em março está o investimento de R$ 1 bilhão da multinacional japonesa Sumitomo Rubber para ampliar a produção de pneus da marca Dunlop em Fazenda Rio Grande, Região Metropolitana de Curitiba.

O planejamento do grupo é elevar a produção diária da fábrica de 18 mil para 23 mil pneus para veículos de passeio e mais do que dobrar a produção de pneus para caminhões e ônibus, saltando de 1 mil para 2,2 mil unidades por dia. Com isso, o número de colaboradores na planta industrial de Fazenda Rio Grande vai subir de 1,6 mil para 2 mil.

Esse é o segundo aporte bilionário da Sumitomo Rubber na unidade paranaense em dois anos. O R$ 1 bilhão anunciado em 2023 foi negociado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior em missão oficial do Governo do Estado ao Japão em março. Em junho, a diretoria da Sumitomo Rubber visitou o governador no Palácio Iguaçu para formalizar a ampliação da fábrica em Fazenda Rio Grande.

“Estamos seguindo nosso planejamento de expansão, visando o desenvolvimento dos negócios no Paraná e no Brasil, bem como a geração de empregos, contribuindo significativamente para a melhoria da comunidade e da sociedade em geral”, avalia o presidente da Sumitomo Rubber do Brasil, Hisaya Kamohara, sobre o apoio do Governo do Estado através do Paraná Competitivo.

O maior investimento pelo programa Paraná Competitivo no primeiro semestre foi da Be8, empresa de energia renovável que anunciou R$ 1,5 bilhão para a construção de uma nova unidade esmagadora de soja em Marialva, Noroeste do Estado. O protocolo foi deferido pela Sefa em fevereiro, com o protocolo de intenção da empresa com o Governo assinado em junho.

A nova planta será no mesmo complexo industrial onde a Be8 já opera em Marialva. A unidade vai processar 5 mil toneladas de soja por dia para produção de óleo, farelos e casca de soja.

O presidente da Be8, Erasmo Carlos Battistella, destaca o cenário para investimento de grandes empresas no Paraná. Lembrando que essa é a sexta ampliação da capacidade produtiva da marca no Estado.

Outro investimento de vulto no Estado dentro do Paraná Competitivo foi de R$ 700 milhões da Electrolux em maio. O aporte no complexo industrial em São José dos Pinhais vai gerar cerca 1,9 mil empregos, sendo 500 diretos na própria indústria. Outras mil vagas de trabalho serão geradas apenas na construção da nova unidade, cuja previsão de início de operação é no primeiro trimestre de 2024.

A nova planta da multinacional será totalmente sustentável e vai expandir a produção de refrigeradores, incluindo as linhas já fabricadas na unidade e o início da produção de modelos hoje importados para o Brasil. A nova fábrica da Electolux no Paraná será a primeira da América Latina com emissão zero de carbono e vai operar 100% com energia renovável. A fábrica vai atender o mercado interno e de países latino-americanos, como Argentina, Uruguai, Chile, Costa Rica e Equador, além do mercado caribenho.

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