O ex-governador (2011/2018) e atualmente deputado federal Beto Richa (PSDB) não participou da reunião para a criação da frente de esquerda para a eleição de 2024 e 2026, em um hotel de Curitiba, com vista para o Palácio 29 de Março e o Palácio do Iguaçu, o tucano escolheu para representar o PSDB o ex-deputado estadual Micheli Caputo, que pode ser indicado para um cargo na Itaipu Binacional.
A Frente de Esquerda chamada de “Coalização em Defesa do Paraná”, nasce primeiramente focada no segundo turno das eleições de 2024, a esquerda quer forçar a polarização com os candidatos de direita se apresentando como alternativa e vai lançar diversos candidatos, entre eles Goura Narataj (PDT) ou Luciano Ducci (PSB) pela Federação PDT/PSB/SD; Carol Dartora (PT) ou Ana Júlia (PT) pela Federação PCdoB/PT/PV; Beto Richa (PSDB) ou Fernanda Richa (PSDB) pela Federação PSDB/CDN.
O deputado estadual Arilson Chiorato (PT) esteve na reunião e confirmou que os partidos estarão unidos em torno do candidato que chegar ao segundo turno, podendo até mesmo ser Beto Richa.
O grupo quer evitar a eleição do ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol (Pode), à Prefeitura de Curitiba, o que certamente abriria caminho para o senador Sergio Moro (UB) disputar o governo do Paraná, além de tentar isolar o candidato de Jair Bolsonaro (PL) para os próximos dois pleitos.
Atualmente para a disputa da sucessão de Rafael Greca existem três grupos principais, a frente de esquerda, o grupo em torno de Deltan Dallagnol que inclui Sergio Moro e do vice-prefeito Eduardo Pimentel (PSD), candidato do governo municipal e estadual.
Há ainda a possibilidade do surgimento de um quarto grupo, liderado pelo ex-deputado federal Paulo Martins (PL), bolsonarista de carteirinha.
