A Frente Parlamentar sobre o Pedágio da Assembleia Legislativa do Paraná, comandada pelo deputado estadual Arilson Chiorato, do PT, propôs alterações no modelo de concessão de rodovias no Estado, mas isso é melhor para o paranaense nas próximas décadas ou só vai criar mais uma mamata para as concessionárias?
Por exemplo, para quem viaja de Curitiba para Maringá ou Londrina em um primeiro momento é o melhor modelo, pois a BR-376 está praticamente duplicada.
Para quem vai de Curitiba a Foz do Iguaçu, não, pois a partir de Palmeira a duplicação da BR-277 é praticamente inexistente até Cascavel e após a cidade precisa concluir aproximadamente 30 km, hoje um trecho perigoso devido a grande circulação de veículos e caminhões.
O motorista que trafega pela BR-153 de Ponta Grossa para Jacarezinho vive o mesmo dilema, a rodovia necessita ser duplicada.
Já a BR-467 ligando Cascavel a Guaíra também precisa de duplicação, hoje apenas um pedaço dela tem quatro pistas.
Mas quem viaja de Curitiba até Ponta Grossa, sabe que a BR-277 necessita urgentemente de pelo menos duas pistas (uma de cada lado), mas o ideal seriam quatro, para resolver os gargalos pelos próximos 30 anos.
Com o agronegócio no Paraná crescendo 25% ao ano, o Paraná está vivendo um dilema, melhorar a malha viária para facilitar o escoamento da produção e evitar um colapso nos próximos 10 anos ou entra em decadência econômica pela falta de infraestrutura.
A conclusão de qualquer motorista paranaense seria o pedágio prevendo obras é o melhor para o Paraná, para não cair na arapuca de ter de construir rodovias a toque de caixa na próxima década.
25% ao ano kkkkkkkk