Os principais prefeituráveis de Curitiba somente iniciaram o jogo de viabilização política para disputarem a sucessão de Rafael Greca na eleição de 2024, o mais adiantado é o vice-prefeito Eduardo Pimentel que construiu uma base sólida na Câmara Municipal de Curitiba, os demais ainda estão colocando as peças no tabuleiro e esperando decisões a nível estadual para então refletirem sobre as opções.
O deputado estadual Ney Leprevost (UB) vai aguardar passar as festas de final de ano e a temporada de verão no litoral paranaense para tomar a decisão, mas deve ser movido a condição de candidato somente com a solidificação do quadro político no Estado.
O vereador Denian Couto (Pode) saiu da discussões da derrama do IPTU mais forte, pelo posicionamento contrário ao aumento da proposta de 30% de aumento e a defesa de uma tarifa para contemplar o verdadeiro anseio do curitibano castigado pela especulação imobiliária.
A esquerda encaminhou, com a indicação do deputado estadual Goura Narataj para equipe de transição de Luiz Inácio Lula da Silva, em uma aliança entre o PDT e a Federação Brasil da Esperança, construída com a união do PCdoB, PT e PV.
O PSDB que tentava construir a candidatura de Fernanda Richa para o Palácio 29 de Março descobriu que a força de Beto Richa não é a mesma do período em que tinha a caneta na mão, agora vai precisar tirar um coelho da cartola para viabilizar um nome.
O PL vai apostar na construção da candidatura de Paulo Martins a prefeito, já que não tem nenhum outra opção e pelo posicionamento dele nos últimos anos em defesa dos valores morais e do liberalismo econômico e também para evitar que Rafael Greca emplaque o sucessor.