Muitos petistas velhos de guerra estão com o fantasma do 31 de março de 1964 na cabeça e começaram a acreditar que as Forças Armadas podem se influenciar pelas manifestações que se espalharam de Norte a Sul do Brasil a partir do 30 de outubro, após a vitória discutida da esquerda nas urnas eletrônicas, com Luiz Inácio Lula da Silva, e um gabinete anticrise vai estar reunido hoje para dialogar com as forças armadas, segundo informação de um deputado paranaense do PT chamado às pressas a Brasília.
Também contribuíram para as manifestações crescerem as declarações e os risos irônicos dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) Luiz Carlos Barroso, Alexandre de Moraes e Gilmar Mendes, difundidos em grupos de Whatsapp, na semana passada, em Nova York.
Em Curitiba, milhares de pessoas passaram o sábado e o domingo na frente dos quarteis do Bacacheri, do Boqueirão e do Forte do Pinheirinho.
Os manifestantes passaram o dia cantando o hino nacional, da independência do Brasil, orando e gritando palavras de ordem contra o futuro governo de esquerda.
O interessante é que os brasileiros insatisfeitos resolveram levar cadeiras, barracas e os militares não se incomodarem com a gritaria dos manifestantes.
Enquanto isso, a mídia antidemocrática do Rio de Janeiro, São Paulo e Minas Gerais silencia sobre o movimento que já dura 21 dias e continua apostando na divisão do Brasil.