Os irmãos Sandro Alex (PSD) e Marcelo Rangel (PSD) se tornaram a força política da principal cidade dos Campos Gerais na década passada, para 2023 vários candidatos a deputado federal e deputado estadual estão tentando quebrar essa corrente e mudar o grupo político para comandar a cidade, dominada pela clã, essa movimentação não é feita apenas pela esquerda, mas também por grupos de direita e centro, de diferentes legendas.
A candidatura de Moacyr Fadel, também do PSD, que de Castro estendeu a campanha eleitoral para Ponta Grossa para tentar conseguir votos suficientes para chegar à Assembleia Legislativa do Paraná, pode ser o ponto de desequilíbrio, pois tem condições de enfraquecer todos os grupos políticos da cidade.
Marcelo Rangel é candidato a deputado estadual e a pedra no meio do caminho pode significar muita coisa para 2024, já que ele estaria articulando voltar a prefeitura, mesmo com Professora Elizabeth Schimidt (PSD) tendo condições de buscar a reeleição.
Outra corrente a ser quebrada é a força na Câmara Federal da família, Jocelito Canto (PSDB), ex-prefeito da cidade, também quer reduzir o poder da família, se elegendo deputado federal para pavimentar a candidatura da filha Mabel Canto (PSDB) à Prefeitura de Ponta Grossa, em 2024.
Também contribuindo para enfraquecer Sandro Alex, o deputado federal Aliel Machado (PV) aumentou o cacife ao entrar na Federação Brasil da Esperança (PCdoB/PT/PV), certamente pensando como aglutinar forças para se tornar candidato em 2024, e fazer frente aos grupos mais fortes de Ponta Grossa.
Correndo por fora, o deputado estadual Plauto Miró (UB) também está de olho em 2024, mudou a forma de fazer a divulgação de candidatura para preparar um enfrentamento como os outros grupos políticos da cidade e trabalhar para evitar uma polarização do PSD com o PSDB ou com o PV na próxima eleição municipal.
