O governador do Paraná tem um plano ambicioso para as rodovias paranaenses, trocar o asfalto pelo concreto, como adotado em países do primeiro mundo como os Estados Unidos, como I-95 da Costa Leste que começa na Flórida e termina na fronteira com o Canadá e não tem o desgaste do piche, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) vem testando a novidade em estradas das regiões Sudoeste, Oeste e Região Metropolitana de Curitiba. .
Com a diminuição da conservação, dura uma média mínima de 20 anos, Ratinho Junior defende a ampliação do programa para outras regiões do Paraná.
O concreto é feito com pedras em diferentes tamanhos, que são colocadas em uma máquina totalmente automatizada, para então serem misturadas com cimento e posteriormente, depositadas em um caminhão, que despeja a mistura no trecho a ser pavimentado. Após descarregada, uma escavadeira espalha a mistura na frente da pavimentadora, que dá o acabamento no asfalto.
O material é aplicado diretamente sobre o asfalto, que serve como uma espécie de base para a aplicação. De acordo com Ratinho Junior, enquanto o recapeamento com asfalto comum dura em média cinco anos a dez anos, com esta técnica o tempo de vida útil do pavimento é de mais de 20 anos.
“Com o programa Paraná Concreto vamos implantar ou restaurar pavimentos com utilização de concreto, que proporciona aumento da vida útil das vias e menores intervenções, a exemplo do que está sendo executado na PRC-280, na região do Sudoeste”, disse Ratinho Junior.
SUDOESTE
A solução vem sendo implantada na região Sudoeste, na revitalização do trecho da PRC-280 que vai de Palmas ao Trevo Novo Horizonte, no acesso a Santa Catarina. Uma das obras mais aguardadas da região e que tem o término previsto para este semestre.
Na próxima gestão, Ratinho Junior também destacou que irá restaurar, com pavimento de concreto o trecho Palmas – Pato Branco. “Queremos ampliar a capacidade da rodovia com implantação de 3ª faixa no trecho Pato Branco- Marmeleiro”, explicou.
A revitalização é uma demanda antiga de Palmas, já que a PRC-280 é um corredor da produção da região. Atualmente Palmas é uma das principais exportadoras de madeira compensada do Brasil. Além da pavimentação em concreto, são implantadas cerca de 13 quilômetros de terceiras faixas em outro trecho da rodovia.
OESTE
O pavimento rígido em concreto também está sendo utilizado na obra de duplicação do Contorno Oeste de Cascavel (BR-163), que está em execução. A nova pista terá extensão de 14,28 quilômetros, além de uma nova ponte, um novo viaduto e uma via de acesso à Avenida Brasil, com extensão de 4,79 quilômetros.
A obra tem início a cerca de 500 metros do viaduto no entroncamento com a BR-277 e segue até o viaduto de entroncamento com a BR-467. A duplicação em pavimento rígido de concreto tem duas pistas de 3,6 metros cada, acostamento externo de 2,5 metros e acostamento interno de 1 metro.
REGIÃO METROPOLITANA DE CURITIBA
Outra obra que utiliza o pavimento rígido de concreto é a duplicação da Rodovia dos Minérios em Almirante Tamandaré, uma das principais vias de ligação da região Norte de Curitiba. A obra de duplicação da Rodovia dos Minérios contempla a construção de novas pistas, vias marginais, pontes, viadutos, passarela, calçadas e ciclovias no trecho entre Curitiba e Almirante Tamandaré, em uma extensão de 4,74 quilômetros.
“Trabalharemos, também, para duplicar a Rodovia dos Minérios, no sentido Curitiba, partindo do Contorno Norte até a conexão com a Rua Mateus Leme”, afirmou o governador.