O jornalista político Aroldo Murá revela que as mudanças de velocidade sem qualquer parâmetro técnico fazem uma “próspera” bandeira da gestão Rafael Valdomiro Greca de Macedo (PSD). Vale lembrar que o alcaide Rafael, em sua campanha a prefeito, anunciou mudanças e criticou a redução excessiva de velocidade implantada no centro de Curitiba pelo prefeito Gustavo Fruet (PDT). Contudo, assim que assumiu, foi convencido pelo IPPUC de Luiz Fernando Jamur e Setran de Rosângela Battistella, que “é melhor ampliar as reduções de velocidades para arrecadar” .
E assim aconteceu, garantindo boa documentação (e argumentos) àqueles que um dia terão (?) de combater Greca em eleições futuras. Se é que ele, como se anuncia, será candidato ao governo em 2026 . Para o sempre atilado jornalista Fernando Tupan, Rafael Greca sonha para depois da Prefeitura, acampar na Secretaria Estadual de Desenvolvimento Urbano, de onde, lembre-se, o atual governador Carlos Massa Ratinho Junior foi revelado como administrador, e capitalizou contatos com prefeitos e lideranças municipais.
ONDE ESTÁ A MALDADE?
A maldade é puro desejo de arrecadar! Não existiu qualquer consulta aos cidadãos curitibanos a respeito das supostas mudanças técnicas e alterações de velocidade; não existe discussão em audiências públicas da cidade. Para o bom leitor das matérias geradas pela equipe de Rafael Greca (também os anúncios publicitários milionários), percebe-se que entre os argumentos encontram-se que as reduções de velocidade.
É um movimento mundial, de várias cidades ocidentais – “ não corra e não morra”, um apelo que a superintendente do trânsito propala. E o alcaide, sabidamente mesmerizado pela adoção de políticas internacionais de trânsito como Rosângela propala e o alcaide repete. Trata-se de repetição à semelhança da família dos Psitacídeos, também conhecidos como papagaios, araras e periquitos…
O que ninguém conta é onde foram (se foram) publicados os estudos prévios das vias de Curitiba que justificam a alteração. A Setran nunca divulgou o número de acidentes em vias municipais de Curitiba, dependendo sempre de informações do Detran e da Polícia Rodoviária Federal no caso da Linha Verde.
A verdade é que a mudança tem por finalidade engordar os cofres públicos do município, e a justificativa é simples: se deixar de arrecadar as multas, a Setran se torna inviável, pois o valor destinado ao pagamento dos salários dos agentes e engenheiros do órgão de trânsito não é computado como despesa com folha de pagamento. Sem contar que a instalação de lombadas e sinalização são pedidos frequentes dos vereadores que se submetem-se na Câmara de Curitiba à administração Greca. Uma forma de agradecimento a pedidos atendidos dos chamados edis (em desuso?) pela Secretaria do Governo, comandada por Luiz Fernando Jamur.
Segundo um guarda municipal que atua no trânsito, a Setran está tentando tapar o sol com a peneira, pois a engenharia Rosângela Battistella estaria produzindo estudos com datas que não correspondem à realidade dos fatos. Tudo para justificar a implantação dos radares e os milhões de reais que trazem para a empresa em si, e o “cliente” Curitiba.
DOS ÔNIBUS?
Muitos acidentes acontecem nas canaletas do transporte coletivo. Mas radares foram retirados de lá, para não “multarem” os ônibus; Contudo, mortes nas canaletas acontecem e entram no cômputo das mortes que justificam a restrição de velocidade nas demais vias da cidade. Assim cria-se a narrativa para se arrecadar mais, pagar empresas e empregados da Urbs, tudo como uma nova espécie de imposto, “o da multa”.
QUEM LUCROU ?
A troca desnecessária da sinalização custou milhões ao município. Dona Matilde da Luz ouviu nas proximidades do gabinete do alcaide, comentário de dois cargos em comissão: observavam, estupefatos, que uma empresa de sinalização muito atuante (inclusive na Secretaria da Infraestrutura e Logística, a Seil) chegou a faturar mais de R$3 milhões mensais com implantação de novos projetos de sinalização.
Os comentários internos na Secretaria de Trânsito dão conta que a sinalização estava em ótimo estado, algumas um pouco sujas, porém a ordem da superintendência de engenharia da pasta foi trocar a sinalização. Nada de lavar, “pois lavar as placas não seria “vantajoso”.
E mais argumentou a senhora engenheira, “o curitibano já estaria acostumado” com os limites de velocidade, e placas novas agradariam mais o prefeito de Curitiba, Rafael Valdomiro Greca de Macedo Greca. E Rosângela Battistella e Luiz Fernando Jamur fazem parte do incondicional time do “Yes, Man, aqueles que se vergam aos caprichos de Rafael Greca, assim garantindo “retribuições especiais “ do alcaide”.