sexta-feira, novembro 8, 2024
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Alep reprova fala misógina de Homero Marchese contra bancada feminina

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Angelo Rigon informa que a Comissão Executiva da Assembleia Legislativa do Paraná reprova a posição defendida pelo deputado estadual Homero Marchese (Republicanos), que manifestou-se contrário à criação da Bancada Parlamentar Feminina em pronunciamento na sessão de ontem da Comissão de Constituição e Justiça.

Na avaliação do grupo diretivo, a manifestação do referido deputado, durante a fase de discussão do projeto de resolução 5/2022, demonstra profundo desconhecimento e indiferença frente às dificuldades e barreiras impostas às mulheres na sociedade brasileira, e pode ser classificado como retrógrado, machista e misógino.

A proposição assinada pelas cinco deputadas estaduais com cadeira no legislativo estadual altera normas do regimento interno e, além de criar a Bancada Feminina, estabelece que 30% da Mesa Diretora seja ocupada por mulheres.

A Comissão Executiva da Assembleia Legislativa entende que a iniciativa é um importante instrumento para aumentar a representatividade feminina ao quebrar paradigmas do campo político, que é majoritariamente ocupado por homens, e defende a aprovação da proposta das deputadas estaduais Cristina Silvestri (PSDB), Cantora Mara Lima (Republicanos), Mabel Canto (PSDB), Maria Victória (PP) e Luciana Rafagnin (PT).

Marchese afirmou que as mulheres formam a maioria da população e, portanto, não há razão para a criação de um bloco parlamentar que seria representativo das minorias. Ele acrescentou que a reduzida presença feminina no universo político é uma escolha feita pelas mulheres. “Vai estabelecer um benefício para uma minoria que foi escolhida por uma maioria”, disse o deputado.

O deputado Luiz Claudio Romanelli, co-autor da proposta, fez uma manifestação nas redes sociais e lamentou a posição do deputado eleito por Maringá e residindo atualmente em Curitiba. “Com sorriso irônico, ele demonstrou profundo desconhecimento e indiferença frente às dificuldades e barreiras impostas às mulheres na sociedade brasileira. (…) De forma rasa, ele disse em reunião na CCJ da ALEP que “se as mulheres são minorias na Assembleia é porque as mulheres quiseram isso”. A fala contraria tudo que sabemos sobre a problemática da representatividade feminina. Desmerecer a luta de tantas mulheres é lamentável”, escreveu em rede social.

Não é a primeira polêmica que envolve o parlamentar, que chegou a escrever no Facebook que a dor do parto é menor que a da gripe masculina.

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6 COMENTÁRIOS

  1. Foi muito infeliz a colocação do deputado estadual Homero Marchese em ir contra a bancada feminina da casa de leis, num momento em que as mulheres do mundo lutam por melhores posições e principalmente na área politica na opinião ele quis os holofotes da Imprensa para poder aparecer um minuto e conseguiu para quem é considerado baixo clero um minuto de fama é muito tempo. Parabéns as Deputadas guerreiras e lutadoras representam bem seus eleitores o povo Paranaense…TAMO JUNTO

  2. Esse deputado abusou da nossa paciência, em dois de outubro ele vai ser mandado para casa, issso que importa.

  3. O que foi dito tem lógica: se as mulheres são a maioria da população e, mesmo assim, há poucas deputadas na Assembleia Legislativa, é porque as mulheres eleitora estão votando, livre e democraticamente, nos homens. Por que o mimimi? Não se pode mais falar a verdade?

  4. Falta tutano para esse deputado discutir. Direito elas tem de reivindicar, mas os penduricalhos poderiam ser discutidos.

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