O jornalista político Aroldo Murá conta que a empresa IESSA, da Espanha, foi Contratada pelo Município de Curitiba e pela Urbs para prestação de serviços de execução e da implantação do “Sistema Integrado de Monitoramento – SIM”, com fornecimento de materiais. Esse sistema, que era um tipo de “Muralha Digital”, foi implantado no Município de Curitiba com o objetivo de melhorar o trânsito e o transporte da cidade. Segundo técnicos ouvidos pelo site, foi defendido por alguns servidores como a solução para ‘todos os males de congestionamento e controle de carros da cidade’.
No entanto, há verdades que precisam ser lembradas, como a ida à Espanha ,com todas as mordomias pagas pela das IEESA, de funcionários do município de Curitiba, para “examinar” os painéis de controle que a espanhola estava vendendo”. Estranha caravana, para “examinar” o sistema e painéis, em 2019.É mínimo que se pode dizer, hoje, diante do rombo deixado nos cofres da cidade, depois de tantas andanças europeias. Esses funcionários se mostraram desde o início defensores da compra.
Quem tiver interesse de investigar o assunto (MPPR ou MPF?, Câmara Municipal?) basta examinar as entradas e saídas de servidores junto ao controle de migração. Como se diz comumente: “Basta um pouco de força de vontade!” O ‘pecado’ está em instalar diversos monitores e painéis nas ruas das cidades, sem que eles nunca terem funcionado corretamente; isso apesar de seu alto custo; e de terem sido financiados com recursos públicos (Caixa?).
Mesmo assim, custando fortuna, acabaram sendo ‘ jogados no lixo’, na atual gestão de Rafael Valdomiro Greca de Macedo. Assim, como perguntar não ofende, indaga-se ao Rafael:
1 – O que foi feito com o investimento no sistema de monitoramento executado pela empresa espanhola IESSA?
2 – Qual a destinação dos painéis de mensagens que foram instalados nas ruas de Curitiba? Onde encontrá-los, hoje?
3 – Quem foram os responsáveis pela gestão do contrato?
4 – Quais servidores atestaram os serviços?
5 – Qual o motivo da retirada dos equipamentos?
6 – Na atual gestão, qual era o Órgão responsável pela manutenção e gestão?
7 – Qual o valor gasto para cada painel e de onde veio o recurso?
8 – Alguém foi punido por esse “desaparecimento” e desmonte do sistema de painéis, sumido das ruas, e que teve custo de R$ 16 milhões, em valor atualizado?
TODOS OS CAMINHOS LEVAM AO ICI
O que chama a atenção em tudo isto: na época, foi instalado um Centro de Controle de Imagem na Urbs, o qual era responsável por monitorar o trânsito e o transporte. O equipamento básico, nas ruas, era constituído dos painéis espanhóis. Agora, o Prefeito de Curitiba anunciou que o Instituto Cidades Inteligentes vai hospedar todo o monitoramento desses sistemas com a criação da “Muralha Digital”.
E o investimento realizado na Urbs – R$ 16 milhões em valores atualizados – vai ser jogado fora? Qual o motivo de a Muralha estar no sediada no Instituto Curitiba de Informática (ICI)? Vale lembrar que o ICI é uma empresa privada.
Assim, o mínimo a dizer é que, estranhamente , vai controlar a vida do Curitibano! Isso é legal? A falta de manutenção do Sistema de Monitoramento não teria, por acaso, a finalidade de favorecer uma nova contratação, pela Muralha Digital? Essas são perguntas que não calam os técnicos da Urbs, muitos demitidos nesta gestão por ‘custar muito aos cofres da Urbs’. O que se diz naquela empresa municipal é que esse corpo técnico demitido foi dispensado por não atender os anseios, e a muitos pleitos “complicados” do prefeito Greca de Macedo.