sexta-feira, maio 3, 2024
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InícioCulturaExposição no MON revela a alma da cultura do continente negro

Exposição no MON revela a alma da cultura do continente negro

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As revelações de uma das mais importantes coleções de objetos de arte africana do século 20 podem ser conferidas na exposição “África, Expressões Artísticas de um Continente”, na Sala 4, do Museu Oscar Niemeyer, em Curitiba, peças doadas pela coleção de Ivani e Jorge Yunes e que está aberta para visitação de terça-feira a domingo, das 10h, às 18h, e conferida pelo vice-governador Darci Piana (PSD) na abertura.

O lote é composto por aproximadamente 1.700 obras de uma das mais importantes e significativas coleções de objetos de arte africana do século 20 passaram a pertencer ao acervo do Museu Oscar Niemeyer e, consequentemente, ao Estado do Paraná. Elas foram adquiridas ao longo de mais de 50 anos pelo casal Ivani e Jorge Yunes, detentores de uma das maiores coleções de arte do Brasil.

O vice-governador Darci Piana participou da abertura da exposição e destacou a importância da cultura africana no contexto mundial. “É uma alegria muito grande para o Paraná e o Museu Oscar Niemeyer receber uma coleção com 1.700 peças que representam o continente africano”, afirmou. 

A coleção, apresentada pela Copel, é formada por máscaras, esculturas, bustos e cabeças de bronze, miniaturas metálicas, objetos do cotidiano e instrumentos musicais. As obras têm origem em países como Costa do Marfim, Mali, Nigéria, Camarões, Gabão, Angola, República Democrática do Congo e Moçambique, entre outros.

A superintendente-geral da Cultura, Luciana Casagrande Pereira, destacou a incorporação de mais um volume importante de obras ao acervo do MON.Mo

MOSTRA AFRICANA –Ivani Yunes conta que o acervo foi formado ao longo de cinco décadas, fruto de viagens feitas pelo casal ao continente e de aquisições feitas posteriormente. A ideia original da família era montar um museu de arte africana, mas com a morte de Jorge Yunes a proposta foi adiada, até a família resolver fazer a doação ao MON. 

100 ANOS – Segundo o curador da exposição, Renato Araújo da Silva, a mostra é formada por cerca de 400 peças, um terço do acervo total doado. Os objetos têm cerca de 100 anos e estão intimamente ligados à religiosidade, à natureza e à representação da fertilidade observada pelo povo africano. 

“No contexto africano, essas peças eram objetos utilizados no dia a dia, uma maneira de fazer a interseção entre o mundo social e o mundo natural. Cada máscara, cada estatueta, eram de mostrar esse diálogo com a natureza”, explicou.

ACERVO – Em 2018, o MON foi o museu escolhido por suas condições técnicas, capacidade de gestão e credibilidade da instituição a receber uma doação de quase 3 mil obras de arte asiática. Doadas pelo diplomata e professor Fausto Godoy e oriundas de vários países daquele continente, parte das obras pode ser vista pelo visitante do MON na mostra “Ásia: a Terra, os Homens, os Deuses”, na Sala 5.

A diretora do museu, Juliana Vosnika, afirmou que a ideia é abrir novas exposições com as obras doadas e também fazer mostras itinerantes pelo Paraná. “O MON é o maior museu de arte da América Latina e o grande desafio é manter um acervo vivo e mantê-lo disponível para o público”, disse.  

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