domingo, abril 28, 2024
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InícioPolítica Curitiba‘Muralha Digital’ começa pelo cemitério; mas a ideia é monitorar todos curitibanos

‘Muralha Digital’ começa pelo cemitério; mas a ideia é monitorar todos curitibanos

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O articulista político Aroldo Murá informa que o Big Brother de Rafael Greca começa a ser executado pelo “Instituto Cidades Inteligentes” e seu início simbolicamente é pelo cemitério municipal. Leiam a notícia: 

Afinal, o que está errado nessa contratação? Primeiramente os altos custos de contratação, pois o Instituto Curitiba de Informática (ICI) está quarteirizando a aquisição de câmeras e de sistemas, em pura burla à Lei de Licitações. A prática foi amplamente combatida pelo Promotor de Justiça Luis Felipe Lamarão; contudo, parece que nada surtiu efeito no âmbito da administração de Rafael Valdomiro Greca de Macedo. O alcaide se porta como estivesse acima do bem e do mal, como se não houvessem TC-PR, Câmara Municipal e MP-PR.

OS ROSTOS DOS CIDADÃOS

Outra irregularidade: a contratação foi fracionada juntamente com o contrato de gestão, de maneira a não aparecerem os altos custos com a aquisição de software e das câmeras, que pertencem a um forte grupo ligado aos que mandam no Instituto Curitiba de Informática ( ICI). A aquisição de câmeras é algo comum e corriqueiro na administração em geral, e nada justifica o ICI quarteirizar esse serviço.

O que mais impressiona é que a Prefeitura detém conselheiros ativos na estrutura do Instituto Cidades Inteligentes, que aprovam as medidas e planos do instituto, validando essas quarteirizações. O Instituto Cidades Inteligentes (ICI) já é dono da base de dados de todos os tributos municipais, sistemas de saúde e educação.

O próximo passo será ter o cadastro de todos os rostos dos munícipes de maneira a impor e controlar até mesmo toques de recolher, tal como o ‘ Imperador da Capital’ o fez na época mais braba da pandemia. A ferramenta pode fazer Curitiba virar uma ‘Curichina’, controlando seus munícipes integralmente!

CHINA DE OLHO AQUI

Uma das grandes empresas da China está de olho no Brasil e Curitiba é a vitrine das capitais brasileiras. A Hikvision, empresa Chinesa tem grande interesse em contratações desse tipo; o método malandro é utilizar-se de grupos internos para inserir suas câmeras e sistemas de maneira a conquistar o mercado interno, obtendo informações.

A citada empresa da China sofreu sanções do governo americano por estar envolvida em violações dos direitos humanos. Após instalados os equipamentos, o poder público fica vinculado aos protocolos fechados de comunicação. Isso constitui, pois, verdadeiro sequestro do sistema, vinculando uma manutenção eterna a cargo de determinado grupo. Produtores de sistemas e câmeras são muitos no Brasil! O Paraná tem muitos! Qual o motivo de não licitar?

ICI CONTROLA TUDO

A verdade é que esses sistemas são próprios para as Secretarias de Segurança, com equipes policiais treinadas e material alocado em entidade do Estado. No caso de Curitiba, até mesmo a sala de gestão foi alocada no prédio do Instituto Curitiba de Cidades Inteligentes(ICI), delegando a atividade policial a um ente privado.

Um exemplo a ser seguido é o projeto de Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), o qual determinou que no Estado do Paraná o projeto é de segurança pública e de Estado. O projeto “Olho Vivo”, o qual tem equipe ligada à Secretaria de Segurança Pública, está alocado no prédio da Secretaria de Segurança Pública.

Assim, diante do exposto, a reflexão é válida: Qual o motivo de Curitiba não centralizar essa informação na Secretaria de Segurança Pública? A SESP tem sua sede em Curitiba! Qual o motivo de utilizar o ICI como intermediário da contratação? O Estado do Paraná está usando o Instituto (ICI)?

“OLHOS E OUVIDOS”

Sabe-se que o prefeito de Curitiba tem por norma reprimir os seus críticos; o que dá sinal de alerta, como adverte dona Matilde da Luz: – Quem me garante que após a instalação desse sistema Big Brother o alcaide não utilizará a preciosa ferramenta de repressão, com dados tributários, urbanísticos, educacionais e de saúde, para atingir seus objetivos? O que mais assusta em tudo isto é que, apesar do grande volume de dinheiro e informação envolvidos, não houve qualquer consulta pública a respeito, em especial para saber se os Curitibanos querem uma invasão gigantesca em seu direito à privacidade.

Será que querem? É uma prioridade do povo? Em suma, o sistema Big Brother, coletando e entregando a Greca tantas informações, ele terá em mãos um poderoso mecanismo, tipo “olhos e ouvidos do rei”, para ampliar ainda mais seu espírito repressor.“ Despótico, esse é o melhor adjetivo para qualificar o alcaide”, diz um vereador oposicionista. E o Ministério Público está acompanhando essas milionárias contratações?

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5 COMENTÁRIOS

  1. Teoria da conspiração nível hard. Só assusta “velhinhos” e arcaicos que mal sabem ligar um computador. Pessoas modernas sabem o quanto isso é bom para o município e nada tem a ver com vigilância no estilo “big brother”.
    A Dona Matilde deveria fazer um cursinho de CFTV e parar de falar baboseiras.
    Vergonhoso esse tipo de matéria!!!

  2. Acompanhar é ser conivente é necessário intervir, neste poder desposta, quando o objetivo é invadir a privacidade, controlar, violar direitos de liberdade. Objetivo é extorquir, multar, ao invés de educar, civilizar. Isto está fadado ao fracasso, pois, cidadãos que circulam por Curitiba em boa parte são da metropolitana

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