A Revista Crusoé conta que o agora investigado pela CPI, o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros, é o cabeça de uma rede que negocia e facilita contratos milionários, com especial atuação no Ministério da Saúde – quase sempre, com suspeitas graves de desvios e superfaturamento, anuncia a Crusoé deste final de semana, que traz o parlamentar maringaense na capa. A revista teve aceso a relatórios da Controladoria-Geral da União que foram enviados à PF nos quais os auditores apontam ‘irregularidades graves’ e ‘risco de superfaturamento’ de até 133,2 milhões de reais em uma PDP, sigla para Parceria para o Desenvolvimento Produtivo, assinada pela gestão de Barros em 2017 com o Instituto de Tecnologia do Paraná. A reportagem cita a ex-governadora Cida Borghetti.
Início da reportagem de Fabio Leite e Helena Mader: “Apenas uma parede separa o escritório político de Ricardo Barros em Maringá, no norte do Paraná, do prédio comercial onde o líder do governo na Cãmara dos Deputados concentra seus negócios mais valiosos. Nove empresas da família de Barros, a maioria do ramo imobiliário, estão registradas no endereço vizinho ao QG onde ele se reúne com aliados e negocia a distribuição de emendas para seus redutos eleitorais. A tênue barreira física entre os dois imóveis é um símbolo na trajetória do cacique do Progressistas, marcada por uma complicada mistura de interesses públicos e privados.
Desde que entrou na política, há mais de três décadas, o deputado, hoje em seu sexto mandato na Câmara, coleciona acusações envolvendo o uso do cargo para benefício próprio. Os casos saltaram de patamar depois que Barros galgou mais poder, ao comandar o Ministério da Saúde por quase dois anos, no governo de Michel Temer. Foi nesse período que o atual líder de Bolsonaro na Câmara ampliou sua influência na pasta e acumulou processos por favorecimento a fornecedores de medicamentos. Nesta semana, ele foi alçado ao rol de investigados da CPI da Covid no Senado, por suspeita de envolvimento na negociação de vacinas e viu os senadores aprovarem a quebra de seus sigilos bancário, fiscal, telefônico e telemático.”. Leia mais (para assinantes).
Precisamos mudar muita coisa em 2022
Tá na hora de dar a ele a aposentadoria. Alias, para toda familia
Barros é macaco velho na política. Articulado, seja lá o q isso queira dizer. Já foi ministro da Saúde, imaginem, do governo chefiado pela ex-terrorista q veio pra fazer caixa pro partido! Mas isso não me desanima em apoiar o presidente Bolsonaro, um presidente que não rouba e não deixa roubar.